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A revolta com um acordão pra salvar os caciques políticos encrencados na Lava Jato é geral. Cabe às instituições civis resolver o problema. Ao meter seu bedelho, o general Villas Boas trouxe comandantes de tropas para dentro da crise.

Devolver o poder de repressão à polícia do Rio, combatida por Marielle Franco, como pregam os que se opõem à intervenção, é contraditório. Não se retoma a paz apenas com fuzis, mas também com eles. Não se vence a guerra contra bandidos sem um aparato de segurança pública estatal minimamente íntegro e inteligente.

Essas vistosas operações da Lava Jato investigando corrupção na segurança do Rio ajudam a passar ao público a percepção de que a intervenção federal terá sido uma decisão acertada do governo - já que a sensação de segurança na população está longe de chegar.

Diferente do que todos previam, os militares gostam da oportunidade de enfrentar a encrenca no Rio para mostrar o que aprenderam aqui e em países como o Haiti.

Políticos só pensam no lucro ou prejuízo da ação de militares nas favelas. A intervenção federal, se o governo não brecar, pode ser mais eficaz no asfalto, punindo quem dá cobertura à bandalheira geral.

Atualmente a Polícia Militar está inerte, sem ação, paralisada. À boca pequena, seus oficiais dizem que os PMs estão “algemados”, pois perderam a batalha da comunicação.

Sobrou para o verde-oliva de novo - é a frase que circula nas conversas e mensagens de whattsap trocadas entre generais, comandantes e oficiais do Exército

Pessoas que conhecem o general Mourão observam que ele está não com um, mas com os dois pés no palanque.

General Mourão, golpista serial, diz que Temer faz "balcão de negócios" e, como punição, é transferido para cargo burocrático