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Falta ao Governo Federal conduzir o País durante a crise sanitária e econômica. De acordo com o articulista, é preciso planejar e adotar medidas que mitiguem o sofrimento de milhões de brasileiros. Para isto, há instrumentos como a Conab, que permite distribuir alimentos de maneira organizada e focada

Depois de ações ainda pouco efetivas do Ministério da Fazenda, foi a vez do Banco Central entrar com seu arsenal para tentar reduzir os efeitos negativos da crise econômica gerada pela paralisia provocada pelo coronavírus

As medidas adotadas pelo Ministério da Economia para estimular a economia e combater os efeitos do coronavírus podem não ser suficientes para evitar nova recessão econômica

Discreto e pouco falante, Roberto Campos Neto tem ajudado mais o crescimento da PIB do que seu colega, o loquaz ministro da Economia, Paulo Guedes.

O Copom confirmou as expectativas e reduziu a Taxa Selic. Bom para o Tesouro Nacional, que vai desembolsar menos reais para pagar a dívida pública brasileira. Por outro lado, a nova queda revela desconfiança com o crescimento da economia em 2020

Aprovar a autonomia do Banco Central pode esbarrar no Parlamento. Lá, há quem defenda que, antes do grito de independência, é preciso ampliar o papel do BC. Além de controlar a inflação, seria necessário buscar a redução do desemprego, como acontece no FED dos EUA

Congresso inicia o ano com uma pauta abrangente e perspectiva de avanço nas reformas. Há vantagens em relação ao ano passado, como no caso de temas como a Reforma Tributária, que já estão sendo debatidos, e desvantagens, sendo a maior delas as eleições municipais, que devem esvaziar o Legislativo da segunda metade de julho até o final de outubro.

Os juros baixos têm múltiplos efeitos. Para o Governo Federal, menos desembolsos na dívida pública. Para o poupador, a retirada de menos dinheiro do que ele depositou no banco. Além disso, nada indica que a economia voltará a crescer com vigor

Aumentar o crédito como forma de impulsionar o crescimento da economia não será feito por meio da maior liberação dos depósitos compulsórios. Quem garante é o chefe da autoridade monetária, o economista Roberto Campos Neto. O presidente do BC defendeu, ainda, a ineficiência dos investimentos públicos como forma de impulsionar o crescimento econômico.