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Bolsonaro não tem mais muito a fazer por aqui. Seu arsenal de passes de mágica parece esgotado, e sem produzir o efeito desejado.

A história de eleições passadas revela que projetos e promessas de candidatos são como jornal amanhecido; usa-se para embrulhar peixe na feira. As promessas se repetem nas eleições deste ano, e o horário gratuito de TV e rádio abre espaços para mentiras gastas e desbotadas.

Para o autor, o acirramento entre as campanhas de Lula e Bolsonaro na reta final da campanha é praticamente inevitável. Por isso, é preciso equilíbrio para que o vencedor não assuma a presidência da República já desgastado.

O autor propõe que os eleitores que não querem votar no “menos ruim” se mobilizem e escolham, ainda no primeiro turno, um dos nomes da terceira via, abrindo espaço para que a decisão não tenha que ser entre Lula e Bolsonaro.

A disputa verdadeira será entre Bolsonaro e Lula, ambos já muito manjados pelos eleitores brasileiros. Dos quais, como sempre, cerca de 40% vão votar no popular candidato Dr. Ninguém, que realmente nunca fez mal aos brasileiros

Com medo do segundo turno, petistas e bolsonaristas tentam convencer os eleitores a decidir a eleição já no dia 3 de outubro. Será que cola?

O voto da chamada geração Z foi fundamental para a derrota de Trump nos Estados Unidos em 2020. Esse fato vem incentivando os astros internacionais a aderir a campanha pelo voto do jovem no Brasil. Quem sabe a história não se repete com Bolsonaro

O vai vem de João Dória e a desistência de Sérgio Moro da corrida ao Palácio do Planalto mexem diretamente no tabuleiro da sucessão presidencial

Se não surgir terceira via apta a alcançar o segundo turno, a decisão se dará entre Lula e Bolsonaro. Além de despertarem as mais fortes reações positivas e negativas entre os eleitores, são idólatras, obcecados pelo poder e adeptos do culto à personalidade