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Para o cronista, "a grande tática de Bolsonaro é não ter tática", como na bem-sucedida campanha eleitoral de 2018. Desta forma, ele chegaria vivo às eleições presidenciais de 2022

Com o apoio de mais de 300 diplomatas da ativa, está sendo finalizado o texto de uma carta que considera a diplomacia de Ernesto "amadora, despreparada e personalista

A pandemia não é culpa do governo Bolsonaro. Mas a dimensão com que ela se instalou no País é culpa sim do governo federal, do presidente, dos seus ministros. A desordem, o medo, o pânico e os mortos que se avolumam poderiam sim ter sido, pelo menos, significativamente evitadas

Não se pode subestimar o efeito do movimento dos empresários. Ainda inicial, ele começa a causar impactos na classe política, já irritada com a escolha do novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga

Quebrou de vez o cristal de Bolsonaro. A conta de 300 mil mortes ficou muito salgada. Banqueiros, Centrão, empresários de todos os naipes exigem mudanças de postura e a cabeça de ministros como Ernesto Araújo. A conferir

Manifesto dos 500 e Documento dos Oito. O primeiro destinado a um capitão do Exército. O segundo, a um general do Exército. O cronista d'Os Divergentes conta o que há de comum entre eles

Bolsonaro se enrola cada vez mais no jogo errático para preservar sua política suicida -- e resguardar seus paus mandados, como o desastrado general Pazuello -- do colapso da saúde no país

Se o papel do governo federal é só distribuir o dinheiro para os estados, o ministro da saúde poderia ser substituído por um algoritmo com as regras de divisão. Aliás, a computação afetiva já começa a ser realidade e os algoritmos de inteligência artificial conseguem perceber até emoções. Não faria mal um pouco de empatia, mesmo digital, com os pacientes e famílias. Um robô teria mais sensibilidade para visitar hospitais

Pela primeira vez parlamentares sentiram a proximidade da morte e cobram do governo providências efetivas para controlar a pandemia