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Zanin foi escolhido mais por precaução do que por gratidão. Depois de amargar mais de 500 dias na prisão, Lula não pretende correr mais riscos de ter um novo Joaquim Barbosa no STF. Dane-se o princípio da impessoalidade.

Sonhando em ser reconduzido ao cargo de PGR pela terceira vez, Aras mudou o entendimento e já defende investigar Bolsonaro, mas mantém o jogo duplo com a parceira Lindôra.

O discurso de Aras na abertura do Ano Judiciário do STF foi risível, se não fosse trágico. O PGR foi cúmplice dos crimes de Bolsonaro. Chega de declarações de amor hipócritas, o Brasil exige “apenas” a aplicação do Direito.

Preso sem forte amparo jurídico e rápido demais, o ex-presidente poderá se vitimizar. Alegando perseguição, pode reaglutinar seguidores e radicalizar o ambiente político, ainda muito tenso.

Por dever legal e moral, autoridades nos poderes e instituições da República, que rejeitaram o golpe, podem e devem colaborar com as investigações das digitais de Bolsonaro nos atos terroristas

Nem os ETs se dispuseram a ajudar Bolsonaro e os patriotas a darem um golpe na democracia brasileira

Sob o comando de Aras e Lindôra a PGR atuou para blindar e proteger Bolsonaro e seus aliados. A lista de ações e omissões para barrar investigações é longa

Visto o contexto de violência da sociedade brasileira e o retrocesso de valores humanos, há  urgência em desenvolver uma campanha nacional de educação para a paz social. É preciso pacificar o país,  resgatar o respeito às diferenças.

Golpistas nunca são bem-vindos ao tabuleiro democrático. Em breve a trinca - Aras, Moro e Dallagnol -, será carta fora do baralho.