Geddel Vieira Lima (PMDB) foi ministro-chefe da Secretaria de Governo, nomeado por Michel Temer no dia 12 de maio de 2016 e demitido seis meses depois. Também foi ministro da Integração Nacional no governo Lula e cinco vezes eleito deputado federal pela Bahia. Atualmente está em prisão preventiva.
É irmão do deputado Lúcio Vieira Lima.
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Geddel era um dos ministros mais importantes no governo Temer, responsável pela articulação política e considerado um dos “três mosqueteiros” do presidente, junto com Eliseu Padilha e Moreira Franco. Foi demitido ao ser denunciado por corrupção pelo ministro da Cultura Marcelo Calero. Calero informou que Geddel tentava pressionar o IPHAN para modificar um parecer que impedia a construção de um prédio onde teria um imóvel, em Salvador.
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Em julho de 2017, Geddel foi preso preventivamente sob a acusação de estar agindo para atrapalhar as investigações da Operação Cui Bono. Foi liberado para cumprir prisão domiciliar no mesmo mês. Tornou a ser preso no dia 8 de setembro, pouco depois de a Polícia Federal encontrar uma quantia de R$ 51 milhões em um apartamento que seria de seu uso. Os sacos de dinheiro tinham as impressões digitais do ex-ministro.
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