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A busca de mais uma narrativa divorciada da realidade serve apenas para consumo interno. Ao endossá-la, o partido entrou numa encruzilhada da qual não sabe como sair.

“Quod non est in actis non est in mundo”: TSE retirou do julgamento as delações do marqueteiro João Santana e de sua mulher Mônica Moura. Do lado de cá do planeta que está fora dos autos, isso implica uma série de riscos.

A sarna que hoje coça no TSE foi ali instalada justamente por aqueles que mais podem agora perder com um resultado negativo no julgamento.

Toda a boa vontade e a falta de questionamentos a Benjamin indicam que outros ministros talvez estejam se resguardando para entrar em campo mais adiante contra o relator

Diante de confissões e provas contundentes, todos descartam a hipótese de absolvição da chapa Dilma-Temer. Mas, também, ninguém aposta na sua cassação. A expectativa é sobre o que sairá dessa cartola.

Em 30 dias, os donos da Odebrecht, o presidente da OAS, o operador do PT na Petrobras, e os magos do marketing petista detonaram Lula. Para fechar o mês, Palocci anuncia a delação do fim do mundo.

Um ano depois de afastada do poder, Dilma é acusada de repassar a suspeitos informações sigilosas da Lava Jato e vai ser investigada por Sérgio Moro. As acusações de João Santana agravam a situação de Lula.

Dilma Rousseff -- quando era candidata à reeleição -- e o marqueteiro João Santana durante debate entre presidenciáveis na Rede Band de Televisão. Segundo Mônica...

Os advogados de Temer e Dilma se prepararam para uma batalha com o ministro Herman Benjamin. Foram surpreendidos pelo procurador Nicolau Dino. Se já era difícil, complicou ainda mais a situação de seus clientes.