Tag: Hannah Arendt

Bolsonarismo: o que é e o que extrapola o personagem Bolsonaro

Bolsonaro nunca poupou elogios à ditatura e a torturadores. Sempre desprezou mulheres e as minorias. Talvez por isso, tenha tantos admiradores. Pessoas que acreditam que o ex-presidente encarna o que são ou pensam

Bolsonaro e exageros retóricos (sobre genocídio e fascismo)

Aqui e nos Estados Unidos felizmente foram barradas tentativas toscas contra a opção das urnas. Mas, para os extremos nesses embates, a democracia segue considerada um entrave aos projetos ultraliberais e às versões mais atrasadas do socialismo. É preciso virar esse jogo.

Os filhos de Eichmann: o day after

Passada a ressaca da derrota todos vão se acomodando e se adaptando à tradição da cultura democrática e ao jogo político das negociações. Lula é um bom articulador, vai esvaziar a ultradireita trazendo-a para a direita.

Entre números e falácias

A farsa e a mentira nunca se fizeram tão presentes como nesses tempos de fake news e expressões suntuosas de sentimentos rasteiros. De certa forma disseminada, com inovações, mundo afora, a inverdade na gestão da coisa pública teve agravantes temerários na última década no Brasil, com destaque para a nossa crescente desconstrução institucional na era Bolsonaro

A ralé do mundo

Somos o país da ralé, dominados pela ralé, sujeitos à força da ralé. Ralé, que não é pequena, que tem força e que comanda uma nação de duzentos milhões de pessoas

A fonte não é o nazismo, mas brota na terra natal de Hitler

Bolsonaro não é nazista. O episódio Roberto Alvim, que defendeu a ideologia nazista, pode levar ao entendimento equivocado sobre o que pensa Jair Bolsonaro. A origem do pensamento do atual presidente da República está na Áustria e seus pensadores, ligando liberalismo e autoritarismo

O bolsonarismo e a banalização do mal

Os mais ricos parecem ter perdido o verniz civilizatório e trocado a defesa de valores políticos, sociais e humanitários pela promessa de que, sob o bolsonarismo, algum dia a economia vai crescer

O que fazer para que a barbárie não prevaleça

Como vai se prenunciando no Chile, é preciso, aqui no Brasil, incorporar grandes massas populares à discussão, tornando-as, efetivamente, sujeitos políticos, com condições de pensar e decidir por si mesmos. Caso contrário, a Constituição, com seus direitos, vai se esvaindo

A banalização do mal feito

O novo depoimento do empreiteiro Marcelo Odebrecht impressiona aos nos revelar o quão tornou-se banal e corriqueira a prática da corrupção na relação financiadores e financiados na política.