HELENA CHAGAS

Crescem os nomes do ministro Ives Gandra Filho, presidente do TST, do ex-procurador de SP Luiz Antônio Marrey, e do advogado Antônio Claudio Mariz.

O problema agora são os "fiéis", alguns deles novos proprietários dessas indicações. Vão ficar revoltados por perdê-las, e cheios de razão para cometer agora uma infidelidadezinha na votação da Previdência

Demissão de Alvim dificilmente representará precedente no caso de outros funcionários sem-noção, e muito menos um novo padrão de comportamento presidencial

O PIB passou a olhar em direções nas quais nunca havia mirado antes, como as de Joaquim Barbosa, que sentado em casa chegou aos 10% nas pesquisas, e Marina Silva, que por enquanto parece ser a mais apta a herdar votos de Lula

Quem confraterniza com golpistas que pedem a volta do AI-5 é golpista

Temer deve retomar a ofensiva na volta do revéillon, com dois atos simbólicos para reforçar a imagem de que, finalmente, virou um presidente de verdade: mudar com a família para o Palácio da Alvorada e pendurar sua foto com faixa nas repartições públicas.

A pergunta que não quer calar em Brasília hoje é se estamos à beira de uma quebra da normalidade democrática, de uma ruptura. O que nos leva a tentar imaginar: como seria o golpe de Bolsonaro?

As autoridades do Judiciário sabem que a decisão de retirar Lula da urna não será um passeio e gerará desgaste, seja para o TSE, seja para o STF. Por isso, o lema hoje entre elas é que isso não seja feito nem tão devagar que pareça procrastinação, mas também não tão depressa que pareça fuga

Supremo reza todas as noites para Lula pedir progressão de pena porque não tem coragem de enfrentar Moro