ANDREI MEIRELES

As urnas em todo o país revelam a rejeição popular aos escândalos petistas e quem se beneficia, nesse primeiro momento, a essa debacle da esquerda são os tucanos e aliados

Pelo Datafolha, Russomano e Marta Suplicy despencaram. Haddad avançou um pouco. Quem está lá embaixo não saiu do lugar. Só tucano cresce aos saltos.

A narrativa do golpe que faz sucesso no script para intelectuais daqui e mundo afora foi simplesmente deixada de lado quando se pede os votos dos eleitores brasileiros.

Candidatos cuidam da aparência e do discurso para superarem concorrentes diretos nos debates dessa noite, decisivos para a opção final do eleitor.

Inédito na campanha eleitoral paulistana na TV, o ex-presidente grava depoimento que não vai ao ar. Há duas versões. Teria sido vetado por não agradar a amostra de eleitores ou pediu para ficar de fora por não ter gostado do que falou.

Além dos escândalos nacionais que atingem as principais estrelas petistas, o governador Fernando Pimentel está cada vez mais acuado por investigação que detona o PT em Minas Gerais

Depois de desancar decisões da Justiça Federal, senadora petista virá ré na Lava Jato e apenas sente "profunda tristeza" com decisão do Supremo. Seus colegas do PT preferiram o silêncio.

Em 26 capitais, os dois partidos só são aliados em Rio Branco. A disputa entre eles podem deixá-los de fora do segundo turno no Rio de Janeiro. Há risco também em Porto Alegre.

Mais que a mancada de Alexandre de Moraes, o fogo amigo mira no "tucano' e em seu apoio à Operação Lava Jato