Estrago da Lava Jato e da Operação Acrônimo tornam PT nanico em BH

Governador Fernando Pimentel

O desempenho petista em São Paulo sempre foi uma espécie de voo de galinha. Chegou lá como zebra com a inesperada eleição de Luiza Erundina, em 1988. Voltou ao poder em 2000 com Marta Suplicy, turbinada no segundo turno, na disputa com Paulo Maluf, pelo apoio tucano bancado pelo governador Mário Covas. Fernando Haddad foi um poste iluminado por Lula quando sua estrela ainda brilhava.

Entre as grandes capitais brasileiras, em duas o petismo foi sucesso de público e de crítica – Porto Alegre e Belo Horizonte. Enquanto Lula perdia sucessivas eleições presidenciais, as duas cidades se tornaram cartões postais de um jeito diferente de administrar, o chamado modo petista de governar.

Sobre Porto Alegre já falamos aqui… Por lá, o PT continua na luta, com chances de chegar ao segundo turno. E em BH? Nas gestões de Patrus Ananias e Fernando Pimentel, a cidade era exibida pelo petismo como um trunfo nas eleições país afora.

Nessa campanha, Reginaldo Lopes, candidato do PT, está embolado com outros concorrentes na parte da pesquisa que mostra os lanternas no páreo. Pelo Ibope e Datafolha, deverá ter um desempenho de partido nanico desses que entram na disputa sem nenhuma perspectiva de vitória.

Como em todo o país, o PT está desgastado pelo envolvimento em escândalos e a desastrada gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Isso seria o suficiente. Como se não bastasse, o PT mineiro conseguiu um escândalo exclusivo para chamar de seu – toda semana, a Operação Acrônimo, da Polícia Federal, puxa mais um fio do novelo desse esquema de corrupção centrado na figura do governador Fernando Pimentel.

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