Ivanir José Bortot
Ao furar o teto de gastos, Guedes assume a irresponsabilidade fiscal
A decisão do ministro da Economia, de apoiar o rompimento das bases da responsabilidade fiscal, detona o que restava de credibilidade na capacidade do Governo Federal gerir as contas públicas
Sem ajuste orçamentário, o Auxílio-Brasil implicará aumento da dívida
Destinado a socorrer os mais pobres, o Auxílio-Brasil é um programa justo e urgente. Mas, sem cortes de gastos no Orçamento da União, vai gerar mais dívida, mais juros e reduzir a já baixa expectativa de crescimento econômico para 2022
Guedes faz discurso pra inglês ver, enquanto economia real derrapa
Inédita e grave crise energética, disparada descontrolada de preços, juros impeditivos, crise fiscal. Investidores norte-americanos ouviram o ministro brasileiro da Economia expor um Brasil irreal
De novo, o intervencionismo estatal para controlar preços
O tabelamento de preços no Brasil já foi política de estado. E não funcionou
BC insiste que sem controle fiscal fica difícil segurar a inflação
Na peleja surda entre os comandos da economia, Banco Central e Ministério da Economia, os brasilianos sofrem com os preços altos mesmo sem aumento real de renda
Das etiquetadoras de preços ao código de barras, a inflação é a mesma
Lembra das maquininhas etiquetadoras nos supermercados dos anos 1980 e 1990, remarcando os preços sem parar? O som, assustador, lembra a volta do dragão da inflação
Mercado agitado reflete crise política. Projeções seguem pessimistas
É verdade que os indicadores fiscais, inflacionários, de desemprego são os piores das últimas décadas. No entanto, o grande temor dos empreendedores e investidores tem mais a ver com o jeito de governar de Jair Bolsonaro
Ajuste tributário: menos recursos para União, estados e municípios
Além da queda de arrecadação, o ajuste tributário aprovado pelos deputados federais pode dificultar a vida do Banco Central, responsável pela política monetária. O projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado Federal
A depender do cenário econômico, dificilmente Bolsonaro se reelege
Faltando pouco mais de um ano para as eleições presidenciais de 2022, a economia apresenta sinais contracionistas. Desemprego elevado, inflação, juros altos e PIB baixo são a contrapolítica para o mandatário que quer se reeleger