23:48 – Lewandowski determina que, amanhã, a sessão começará às 10:00. A sessão está interrompida.
23:47 – Dilma encerra as suas considerações finais.
23:46 – “Tentar inventar crimes de responsabilidade ou transformar a execução do gasto público num espaço de disputa ideológica que não tem consequências para o bem do país, acho que já temos maturidade o suficiente para superar esse processo”
23:43 – “Vamos ter que ter a maturidade de não inventar problemas onde eles não existem e enfrentar os imensos problemas que já existem”, diz a presidente.
23:42 – Cardozo diz que não tem perguntas a fazer. A presidente segue para suas considerações finais.
23:40 – Dilma critica a politização que se faz frente à crise econômica
23:34 – Dilma Rousseff: “Acredito que nós teríamos conseguido superar esse processo se tivesse havido menos politização na tentativa de inviabilizar o meu governo”
23:30 – Dilma responde a Janaína que a crise não começa em 2014, mas se intensifica no final deste ano.
23:27 – Agora, Janaína Paschoal faz a interpelação e pergunta por que Chile, Bolívia, Paraguai Peru, cresceram, ao contrário do Brasil. Também pergunta por que cortes foram feitos em 2015, sendo que poderiam ter sido feitos em 2014.
23:22 – Dilma responde Miguel Reale: “Um decreto de crédito suplementar não amplia o gasto, porque você é obrigado a fazer o gasto previsto no contingenciamento”.
23:16 – Agora, a palavra é da acusação. Miguel Reale pergunta sobre emissão de decretos e reuniões com o secretário do Tesouro em 2015.
23:15 – Senador Paulo Rocha: “Agora, o filho do trabalhador rural pode ser doutor nesse país. O filho do negro pode ser doutor nesse país.”
23:09 – O senador Paulo Rocha (PT-PA) é o último a falar.
23:02 – Dilma Rousseff: “Não há como, em qualquer circunstância, sendo senador ou sendo presidente, se poder desrespeitar a Constituição.”
22:58 – A palavra é do senador Roberto Muniz (PP-BA)
22:53 – Dilma Rousseff, a Zezé Perrella: “Os votos, senador, não são de Michel Temer. Os votos foram obtidos por mim”
22:51 – “Eu não posso ser julgada pelo conjunto da obra. Quem julga pelo conjunto da obra é o povo brasileiro, em eleições diretas.”
22:50 – Dilma Rousseff: “Eu estou dizendo que não há crime de responsabilidade. Há que se provar o crime.”
22:48 – Perrella: como não caracterizar as novas eleições convocadas por plebiscito como golpe?
22:45 – Zezé Perrella (PTB-MG) tem a palavra.
22:31 – O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) interpela Dilma.
22:23 – Dilma Rousseff: “Sem crime de responsabilidade, não interessa se seguimos ou não o rito”.
22:17 – Como Moka não fez perguntas, Dilma se abstém de falar. Dalírio Beber (PSDB-SC) tem a palavra.
22:15 – Moka: “Para mim esse processo foi conduzido com muita responsabilidade”
22:11 – A palavra é de Waldemir Moka (PMDB-MS).
22:10 – Dilma diz que a atitude de Capiberibe é “séria, responsável e totalmente integrada aos assuntos na região Norte do país” e concorda que o Brasil precisará de um governo suprapartidário. “Mas precisa, também, de recorrer ao plebiscito popular. São esses os requisitos.”
22:06 – Capiberibe critica o governo Dilma em relação ao tratamento da questão indígena e políticas na Amazônia. Mas reconhece o mérito dos programas de inclusão social. Pergunta: “Seria possível uma governança suprapartidária?”
22:02 – É concedida a palavra ao senador João Capiberibe (PSB-AP): “considero esse processo uma pura perda de tempo”.
22:00 – “Respeito a tradição de luta do PMDB”, diz Dilma.
21:58 – Dilma Rousseff: “Foi escolhido porque supúnhamos que ele era parte de um centro democrático, progressista. Achávamos que ele representava o que havia de melhor no PMDB. Não sei ao certo quando isso começou a mudar”. Em seguida, Dilma também lembra que Jucá já disse que Temer é Cunha.
21:55 – Cristovam pergunta quais foram as qualidades que levaram Dilma a escolher Michel Temer como vice.
21:52 – Senador Cristovam Buarque (PPS-DF) diz que Dilma poderia ter ouvido antes os parlamentares do Senado.
21:50 – Dilma Rousseff: “Deus me livre do que o senhor chamou do PMDB do mal”
21:49 – Parlamentares estão parabenizando o senador Telmário Mota por sua fala. Antes de responder, Dilma espera acabar a comoção.
21:48 – Telmário pergunta com que partido Dilma Rousseff iria governar. “Porque o PT governou para o PMDB”.
21:45 – Telmário Mota (PDT-RR) diz que o julgamento é político, vindo de um sentimento de ódio e vingança.
21:43 – Senador José Pimentel (PT-CE) diz que Dilma é “honesta, trabalhadora e comprometida com os mais pobres”, e que é por defender os mais pobres é que ela é perseguida. “Parabéns pelo trabalho de Vossa Excelência”
21:30 – “Quem votou em Vossa Excelência votou no vice Michel Temer”, diz Flexa Ribeiro.
21:26 – O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) inicia sua fala usando a metáfora de Dilma Rousseff da democracia como uma árvore. Mas, na sua visão, o impeachment não seria um machado, mas uma tesoura de pode.
21:25 – Lewandowski anuncia que ainda há dez senadores inscritos e estima que ainda deve haver duas horas de trabalho pela frente.
21:18 – “Escolho entrar pela porta da frente da história”, diz Randolfe Rodrigues.
21:15 – Randolfe faz perguntas sobre a proposta que Eduardo Cunha teria feito ao governo, usando o impeachment como moeda de troca.
21:13 – O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) se dirige à presidente afastada e diz que está convencido das impropriedades do processo.
21:11 – Dilma Rousseff fala que as alegações a respeito de sua suposta relação de proximidade com o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin como “kafkianas”.
20:54 – A palavra está com o senador José Agripino (DEM-RN).
20:48 – Dilma Rousseff repete que a votação contra a Lei de Responsabilidade Fiscal foi um equívoco do PT.
20:46 – Dilma Rousseff argumenta com Reguffe que a interpretação de responsabilidade fiscal usada no impeachment conduziria à “frouxidão fiscal”.
20:32 – O senador Reguffe (sem partido-DF) afirma que, em relação à responsabilidade fiscal, “não existe concordar ou discordar, é a legislação vigente”.
Janaína Paschoal: Eduardo Cunha castrou a denúncia do impeachment (Ivanir Bortot)
20:03 – Hélio José pergunta para a presidente se ela é a favor da reforma da Previdência Social e qual seria a sua proposta para ela.
20:00 – Agora fala o senador Hélio José (PMDB-DF).
19:48 – Humberto Costa diz que o Centrão na Câmara espera um “golpe dentro do golpe”: que a Lava Jato acabe por derrubar o governo interino.
19:44 – O senador Humberto Costa (PT-PE) diz que as pedaladas, se realmente tivessem sido feitas de maneira irregular, renderiam no máximo uma multa.
19:42 – Dilma Rousseff agradece o apoio que recebeu das mulheres durante todo o processo.
19:37 – Regina Sousa: o recado dado no processo do impeachment é “do machismo, do patriarcado, do colonialismo”
19:34 – A palavra agora é da senadora Regina Sousa (PT-PI): “Não posso tratá-la como ré. Aqui, a senhora é vítima”
19:30 – Respondendo à senadora Fátima Bezerra (PT-RN), Dilma coloca a ampliação dos gastos em educação como um dos orgulhos de seu governo.
Jader Barbalho: “Passado o impeachment, a Lava Jato virá com tudo” (Tales Faria)
18:00 – Sessão suspensa para intervalo de uma hora
17:58 – Dilma questiona os adiamentos do julgamento de Eduardo Cunha.
17:55 – Dilma Rousseff: “Diante da crise, não se pode implantar um programa ultraliberal em economia e um programa ultraconservador, que tira direitos pessoais e coletivos e adota uma pauta reacionária, contra as mulheres, os negros e a população LGBT”.
17:51 – Lindbergh: “Eu acuso o PSDB, por não ter aceitado o resultado da eleição, por ter se aliado a Eduardo Cunha.”
17:49 – Lindbergh Farias: “Eu acuso Eduardo Cunha e Michel Temer de liderarem uma conspiração contra o seu mandato.”
17:47 – O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) diz que o processo do impeachment é “um tribunal de exceção”. “Provas não valem nada.”
17:44 – Dilma pega a afirmação de Álvaro Dias de que o impeachment representaria a voz das ruas e cutuca o governo interino, lembrando da repressão das placas de “Fora Temer” nos Jogos Olímpicos. Fala novamente que a origem foi a chantagem de Eduardo Cunha, que não teria sido aceita por seu governo.
17:42 – Respondendo a Álvaro Dias, Dilma Rousseff diz: “Reitero: golpe parlamentar está amplamente debatido e analisado por vários especialistas em ciência política”.
17:40 – Pergunta de Álvaro Dias: “O impeachment do presidente Collor foi golpe?”
17:36 – O senador Álvaro Dias (PV-PR) questiona a presidente. Começa o discurso concordando com Cássio Cunha Lima, dizendo que o impeachment veio das ruas, do povo que deseja a “subtituição desse perverso modelo de governança do balcão de negócios, do aparelhamento do Estado, matriz de escândalos”.
17:33 – Dilma Rousseff, respondendo a Ataídes: “Senador, se há tantos crimes, por que eles não estão na denúncia?”
17:32 – Senador Ataídes: “O presidente Temer pegou uma herança maldita”
17:28 – A palavra é do senador Ataídes Oliveira (PROS-TO), que cita o ditado: “O diabo mora nos detalhes”.
17:22 – Dilma Rousseff bate novamente na tecla: o impeachment não veio das ruas, mas da chantagem de Eduardo Cunha.
17:13 – Dilma é questionada pelo senador José Aníbal (PSDB-SP): “Presidente, seu governo não existe mais. Dentro de horas, não existirá mais a sua Presidência”.
17:12 – Agora, aparece no discurso de Dilma o programa Mais Médicos e o que ela chama de “preconceito contra médicos cubanos”.
17:09 – “A saída do Reino Unido da União Européia se deve à ampliação da desigualdade” — Dilma Rousseff.
17:04 – Senador Paulo Paim (PT-RS): “A senhora tem uma história impecável. A dor de uma traição é pior do que as balas e baionetas.”
17:02 – Dilma se desculpa com os senadores por qualquer falta de diálogo de seu governo. Mas diz que esta não serve para embasar nenhum crime de responsabilidade
17:00 – Em resposta a Gleisi Hoffmann, Dilma Rousseff fala das obras e ações de seu governo: “nós tiramos o Brasil do mapa da fome”. Por orientação de Lewandowski, a presidente afastada não menciona o governo interino de Michel Temer.
16:56 – O parlamentar Jader Barbalho, antes computado como ausente, chegou à sessão.
16:54 – Gleisi diz que o parlamento brasileiro passa por um momento “cretino” e ressalta que a política brasileira é um ambiente misógino.
16:52 – A palavra agora é de Gleisi Hoffmann (PT-PR).
16:51 – Dilma comenta também o número alto de partidos — a governabilidade passa por uma reorganização.
16:47 – Dilma responde que apoiaria um plebiscito que tratasse de novas eleições e reforma política. “Não acredito em um governo que não teve votos na urna”.
16:46 – O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) pergunta a Dilma como ela poderia recompor a governabilidade, caso não seja cassada.
Enquanto Dilma depõe, Michel Temer sai do radar. Por Ivanir Bortot
16:38 – Dilma Rousseff: “Foi no meu governo e no governo do presidente Lula que a corrupção começou a ser combatida”
16:32 – Eduardo Amorim: “Fui apresentado à senhora como uma super-gerente. Confesso que fiquei decepcionado.”
16:29 – Fala do senador Eduardo Amorim (PSC-SE).
16:16 – Fala o senador Armando Monteiro (PTB-PE), ex-ministro do Desenvolvimento no governo Dilma Rousseff.
16:14: “Não contingenciei porque, se contingenciasse, não sobrava meio programa social.”
16:09 – Dilma Rousseff: “Nós não suspendemos o Minha Casa Minha Vida. Quem suspendeu o Minha Casa Minha Vida foi o governo provisório.”
16:04 – O senador Cidinho Santos (PR-MT) vai falar com Dilma Rousseff.
15:55 – Dilma afirma que o impeachment veio da chantagem explícita de Eduardo Cunha: “Ou vota comigo, ou o impeachment é aceito”. “É disso que se trata, não de movimentos de rua”. Também lembra que líderes de movimentos pelo impeachment tiraram fotos com Eduardo Cunha.
15:52 – Dilma Rousseff: “Não concordo que esse processo veio das ruas, de maneira espontânea. Nenhum de nós é ingênuo”.
15:48 – Cássio Cunha Lima: “Vossa Excelência não responde as perguntas. Tem um script pronto.”
15:46 – A palavra é de Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): “Esse impeachment não nasceu no Congresso. Esse impeachment nasceu nas ruas.”
15:41 – A senadora Vanessa Grazziotin pergunta a Dilma a respeito do pacto e de novas eleições. Até o momento, não se tinha feito grande menção dos assuntos.
15:37 – Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM): “O único elemento posto é o elemento político, porque o jurídico, não há.”
15:35 – Dilma Rousseff: “Nenhum país até hoje se recuperou da crise de forma sustentável. E eu me orgulho de ter a menor taxa de desemprego”.
15:21 – Lúcia Vânia (PSB-GO), para Dilma Rousseff: “Vossa Excelência não hesitou em atropelar os limites da legalidade no tocante à administração financeira e à legislação orçamentária”.
15:13 – Dilma Rousseff, a Magno Malta: “Eu não menti no processo eleitoral, senador. Só que eu não tinha uma bola de cristal. Nós estamos no reino das estimativas.” Reitera que o que não foi esperado foi a crise política.
15:12 – Magno Malta: “A senhora mentiu no processo eleitoral?”
15:07 – A palavra agora é de Magno Malta (PR-ES).
15:03 – Dilma diz que, no início de 2016, a Câmara simplesmente não funcionou. “Se isso não é um dos maiores boicotes da história do Brasil, eu não sei o que é”
15:00 – Dilma: “A contribuição de Eduardo Cunha foi a mais danosa possível”
14:58 – Dilma Rousseff cita e homenageia Chico Buarque, que está presente: “que nosso povo não ande de lado nem olhe para o chão”.
14:57 – A próxima é a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que defende que o impeachment é um golpe. Faz pergunta a respeito de Eduardo Cunha e dos cortes em programas sociais feitos pelo novo governo de Michel Temer.
14:37 – Ronaldo Caiado cita os índices econômicos ruins e faz a pergunta: “Os eleitores teriam votado em vossa excelência se soubessem que o Brasil caminharia para isso tudo?”
14:35 – Agora, fala o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).
14:34 – Dilma critica também uma política do “quanto pior, melhor”.
14:26 – Aécio e Dilma vivem um revival dos debates da campanha de 2014. Ele cobra afirmações dela em debates e ela fala da crise internacional. Reclama das ações dos tucanos contra a sua eleição.
14:19 – Dilma, em resposta a Aécio, aponta que, após a sua segunda posse, foi pedida e recontagem dos votos, auditoria das urnas, arguição no TSE para auditar as contas da presidente. “Sistematicamente, o senhor vem me acusando”.
14:17 – Aécio resgata frases de Dilma Rousseff a ditas nos debates nas eleições de 2014, onde ela disse que ele é “pessimista”, e pergunta o quanto ela sente que seu governo seja responsável pela crise econômica atual.
14:15 – Aécio Neves: “O voto não é um salvo-conduto”.
14:13 – Sessão é retomada. O próximo a falar é o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
A política discursou, mas a tecnocrata responde as perguntas (Helena Chagas)
13:02 – Ricardo Lewandowski suspende a sessão para o intervalo de almoço. A previsão de retorno é às 14:00.
12:52 – Senador Lasier Martins: “Não é possível que a senhora não tenha visto a gravidade da roubalheira na Petrobras e nas estatais”.
12:47 – Lasier Martins (PDT-RS) questiona a presidente e menciona uma carta levada por ele, junto com os senadores João Capiberibe e Cristovam Buarque, para a presidente, para que ela assumisse seus erros no Congresso.
12:38 – Paulo Bauer (PSDB-SC) interpela a presidente afastada.
12:28 – O líder do PMDB Eunício Oliveira comentou no cafezinho do Senado que não vai fazer pergunta. Os aliados de Temer no partido estão com a expectativa de falar o mínimo possível.
12:21 – Dilma Rousseff: “Estou recorrendo àquilo que a Constituição prevê. Não recorro ao Supremo Tribunal porque não esgotei essa instância. Vim aqui porque respeito essa instituição.”
12:17 – Aloysio Nunes Ferreira, líder do governo no Senado, questiona a presidente: “Como golpe, se a senhora vem exercendo todo o seu direito de defesa?”. Também pergunta à presidente por que ela não recorreu ao Supremo Tribunal Federal ou ao Ministério Público.
12:06 – Dilma Rousseff, a Simone Tebet: “Vocês estão é criminalizando a política fiscal”. Um dos pontos de disputa nos discursos é a culpa do governo Dilma na crise econômica: em sua fala, Dilma Rousseff associa a situação econômica brasileira com a crise internacional.
12:02 – A senadora Tebet fala que o Brasil passa pela pior crise econômica de sua história e pergunta a Dilma Rousseff: “Se Vossa Excelência pudesse voltar no tempo, faria diferente alguma coisa em relação à sua política fiscal?”
11:59 – A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) questiona a presidente afastada.
11:58 – “Eu lamento que o meu partido não aprovou a Lei de Responsabilidade Fiscal”, diz Dilma Rousseff.
11:44 – Confronto Dilma Rousseff X Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator da Comissão Especial do Impeachment, com quem Dilma sempre teve um relacionamento cortês quando governador de Minas. Falando muito rápido, ele faz uma pergunta bem técnica sobre os decretos.
11:34 – Lewandowski: “Não aplaudam, por favor!”. O ministro do STF tem tido trabalho para conter manifestações dentro do plenário.
11:33 – Requião: “Isso aqui é um simulacro de júri”.
11:29 – Roberto Requião (PMDB-PR): “Não é a presidente que está sendo julgada. É a democracia. Não há crime algum”.
11:27 – Até agora, dois ausentes no plenário: os senadores Wellington Fagundes (PR-MT) e Jader Barbalho (PMDB-PA). Fagundes está internado, com crise de diverticulite.
11:24 – Dilma Rousseff: “Os créditos suplementares sempre foram feitos e têm base legal, sim”.
11:20 – Dilma Rousseff, em resposta a Ricardo Ferraço: “Quando a gente não tem razão a gente diz que o que o outro está fazendo é mentira. Isso é um julgamento.”
11:18 – Senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES):”Senhora presidente, a senhora faltou com a verdade e traiu o povo brasileiro”
11:12 – Dilma Rousseff: “Eu defendo o meu mandato porque ele intrínseco à democracia. Se não provar que tem crime, é golpe sim.”
11:06 – Senadora Ana Amélia: “Quem banca a política econômica não é o ministro da Fazenda. Quem banca a política econômica é a presidente da República”
11:02 – A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a próxima a questionar Dilma
10:52 – “A senhora é a presidente que mais atenção deu ao agronegócio brasileiro nas últimas três décadas”. Kátia Abreu, a Dilma Rousseff.
10:50 – A primeira senadora a interpelar Dilma Rousseff é a ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu. Cada um dos senadores terá 5 minutos para fazer sua pergunta.
10:45 – Aloysio Nunes (PSDB-SP) entra com questão de ordem para que se defina o direito de resposta dos senadores. Humberto Costa (PT-PE) faz a contradita. Lewandowski diz que, como a presidente está se defendendo, ela naturalmente deve ter uma maior amplitude de discurso, e que, como já havia sido combinado, os senadores têm o direito de responder no caso de serem injuriados.
Enquanto Dilma fala, Lula fica em silêncio. Será? (Ivanir Bortot)
10:39 – Dilma encerra o discurso. Diante do tumulto dos aplausos, Lewandowski suspende a sessão brevemente.
10:38 – “Peço que façam justiça a uma presidente honesta”. “Votem contra o impeachment, votem pela democracia”.
10:36 – “Continuo de cabeça erguida, olhando nos olhos dos meus julgadores”. “Todos seremos julgados pela história”. Dilma lembra das torturas na ditadura e da doença que teve, as duas vezes que se aproximou da morte, e se emociona.
10:34 – Dilma fala que as mulheres têm sido um esteio em um processo marcado pela misoginia.
10:30 – “Este processo está marcado do início ao fim por um clamoroso desvio de poder”
10:26 – “Querem me condenar por ter assinado decretos que atendiam às demandas da população?”
10:21 – Dilma fala que estamos à beira de “um verdadeiro golpe de estado”.
10:20 – “Viola-se a democracia e pune-se uma inocente”
10:17 – Dilma diz que Eduardo Cunha é “o vértice da aliança golpista”, com o impeachment sendo consequência de sua “chantagem explícita”. “O fato de não ter me curvado a essa chantagem motivou o prosseguimento da denúncia”
10:16 – Dilma, sobre sua oposição: “Queriam aproveitar a crise econômica”
10:14 – Agora o mencionado é Eduardo Cunha. Dilma fala da rejeição na Câmara dos projetos do governo em busca do equilíbrio fiscal e da aprovação das pautas-bomba.
10:11 – Embora não cite diretamente o nome de Aécio Neves, Dilma fala que os aliados do candidato derrotado nas eleições de 2014 fizeram de tudo desde então para tirar dela o mandato.
10:05 – Dilma Rousseff critica o governo interino, “usurpador”, dizendo que dispensou os negros, as mulheres e o programa escolhido nas urnas.
10:03 – No discurso, Dilma Rousseff lembra das situações de instabilidade política nos governos de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck e João Goulart. Diz que estamos à beira de uma ruptura da democracia.
09:58 – Dilma Rousseff: “Não esperem de mim o obsequioso silêncio dos covardes”
09:53 – Dilma Rousseff inicia sua fala.
09:43 – A presidente Dilma Rousseff adentra o plenário.
09:36 – No plenário, os melhores ternos e terninhos, cabelos penteados, chapinhas, maquiagem. Mas o clima é de tensão. Romero Jucá teve conversa demorada com Lewandowski na mesa. Dilma aguardando numa sala ao lado da presidência do Senado. Mas o personagem de destaque é Chico Buarque, que está sofrendo numerosos selfies de senadores e senadoras.
Qual Dilma depõe no Senado, a guerrilheira ou a ruim de discurso? (Tales Faria)
A catarse no Senado para cassar Dilma (Andrei Meireles)
Quem tem medo de Dilma Rousseff? (Helena Chagas)
Acompanhe ao vivo: Dilma Rousseff fala e é interrogada na sessão do impeachment no Senado.