Tag: logica do paternalismo
O mito do eleitor iludido
Com frequência, a vitória do candidato adversário é justificada pela incapacidade ou desinformação do eleitor. Em 2022, bolsonarismo e petismo, extremos amplamente conhecidos dos eleitores, dissiparão esta velha quimera
A direita fora do armário, o legado de Jair Bolsonaro
O capitão-mor que ora nos governa não é a expressão de si mesmo. Antes, representa arraigada e expressiva fatia de brasilianos. Sua liderança pode eventualmente sucumbir ao tamanho de seu despreparo - nas urnas, no Legislativo ou nos tribunais. Mas a tropa a qual ele deu ordem unida permanecerá de prontidão
Síntese, o Parlamento é a cara da sociedade brasiliana
Maus são os políticos. Bons são os brasileiros. Aparta-se um grupo de outro & fica a certeza irrefletida e repetitiva de que, não fossem os parlamentares, nossos problemas estariam resolvidos
O jeitinho carioca e a lógica do paternalismo
Segundo a lógica do paternalismo, as pessoas não são responsáveis pelas mazelas do Estado onde vivem. O Estado é meu provedor, e nada me faltará
Ao que parece, o eleitor está satisfeito com a Velha Política
Até aqui, as pesquisas indicam a volta dos velhos políticos, aqueles que o eleitor considera responsáveis por todos os males brasilianos. Como a indecisão é muito alta, ainda há tempo para uma reversão
Espontânea e rejeição, mais do que desinteresse, indicam desencanto
Esqueça as pesquisas de intenção de voto. Agora, o que conta são as espontâneas e a rejeição. Datafolha e Ipespe mostram que o eleitor não está só desinteressado, está desencantado. Mas, se não reagir, os meliantes do erário vão continuar no comando
Políticos não são alienígenas, Susana Vieira. São terráqueos
A atriz Susana Vieira acha que os parlamentares federais são "alienígenas". Não são. São terráqueos. A lógica do paternalismo torna os eleitores cidadãos irresponsáveis. Culpados por todas as nossas mazelas, só os políticos.
Jungmann e a lógica do paternalismo
Raul Jungmann apontou a hipocrisia contraditória da sociedade que quer as drogas, mas não o traficante. Foi criticado porque disse o óbvio. Seus críticos revelaram a lógica do paternalismo, onde a coletividade não é responsável por seus atos e o Estado é culpado de tudo.