Sem foro, é Moro I. O jornalista Raymundo Costa informou que o presidente Michel Temer acredita que pode se reeleger. Temer nega, mas escudeiros como o senador Romero Jucá confirmam.
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Sem foro, é Moro II. Artigo d’Os Divergentes, em dezembro, já havia levantado a possibilidade da candidatura. Se tiver chance, o mandatário não deixará passar o cavalo encilhado. Mais importante do que ser reeleito, é livrar-se por mais quatro anos do juiz Sérgio Moro.
Sem foro, é Moro III. Obviamente é muito difícil a reeleição do presidente, campeão de impopularidade. Mas quantas coisas estranhas andam acontecendo em terras brasilianas? Empresário bilionário, banqueiro, ex-banqueiro, ex-presidentes da Câmara dos Deputados, ex-governadores, ex-senador, ex-ministros presos.
“Só o que não muda é a lentidão
da Corte Máxima para julgar poderosos.”
Sem foro, é Moro IV. Mais surpreendente ainda, todos brancos e endinheirados, coisa nunca antes vista na história desse País. Sem falar nos bilhões de reais roubados por meliantes do erário retornando, também de maneira inédita, aos cofres públicos.
Sem foro, é Moro V. Só o que não muda é a lentidão da Corte Máxima para julgar poderosos. Donde melhor ficar sob a guarda dos sufetas supremos.
Sem foro, é Moro VI. Alguém que conheça Moreira Franco e Eliseu Padilha, igualmente na mira da Lava-jato, acredita que eles não vão fazer tudo para ficar onde estão, longe do sufeta de Curitiba?
Sem foro, é Moro VII. Se não der certo, restará uma anistia ampla, geral e irrestrita destinada a ex-presidentes encrencados com a polícia. Além de Temer, seriam beneficiados Lula, Collor, Sarney, FHC e Dilma. Quem não quiser poderá abrir mão do indulto.
Batom federal. Finalmente, as detenções da Lava-Jato deram espaço para agentes policiais femininas. A Operação Jabuti, da Polícia Federal, exibiu as belas da corporação a conduzir mais um meliante do erário ao cárcere.
Um a menos. O Brasil quer extraditar Frederik Barbieri, o maior traficante brasileiro de fuzis preso nos EUA. Pra quê? Lá, ele vai ficar trancafiado até não ter mais condições de vender armas para os bandidos brasileiros. Aqui, há o risco de, em pouco tempo, Barbieri instalar um home office do crime nas esburacadas penitenciárias brasileiras.