No site Os Divergentes, todo dia é dia de política. Mas ela não precisa ser sempre salgada. Por isso, vamos colocar água, ou melhor, música na fervura.
O que pode haver em comum entre a política brasiliana e o jazz, a música cuja força vital é a criatividade e a liberdade, nas palavras que Zuza Homem de Mello usou no prefácio de Jazz, de Ken Burns, definido por Zuza como “monumental documentário”? Você imagina um grupo de políticos reunidos num apartamento de Brasília para ouvir a singular Take Five, dos pioneiros Paul Desmond e Dave Brubeck? Então leia o texto exclusivo de Rudolfo Lago: A incrível história do saxofonista do mensalão, que, ao contrário do jazz, não teve improviso.
E já que o assunto é música, quem nunca ouviu Mamãe, eu quero mamar, de Jararaca e Vicente Paiva, na voz de Carmen Miranda? Tudo a ver com a análise de Andrei Meireles: Temer pisca para a turma que insiste em mamar no imposto sindical.
E quando se fala em impostos, você lembra de quem? Como cantou Geraldo Azevedo em Veja, Margarida, de Vital Farias, a gasolina já subiu de preço. A divergente Helena Chagas percebeu que o presidente Michel Temer desafinou e escreveu: Aumento de impostos não combina com fragilidade política.
Nosso colaborador Ilimar Franco entrou no clima musical e acrescentou outro ingrediente: futebol. Lembra do Hino do Flamengo? Não o oficial, o popular, composto por Lamartine Babo, Uma vez Flamengo, sempre Flamengo? Pois é o título do artigo do colorado Ilimar.
Por fim, como o cantor Luiz Gonzaga em Vozes da Seca, a súplica do nordestino é singela: “Dê comida a preço bom / dê serviço a nosso povo / livre, assim, nós, da esmola”. Sobre o mestre do cancioneiro popular brasileiro, leia Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, do divergente Orlando Brito.
É isto. Os Divergentes não convergem nas interpretações, mas respeitam a informação, a notícia e, mais importante, respeitam sua inteligência. Visite também nosso Facebook, Twitter e Instagram.
Voz e texto por Itamar Garcez.