Bolsonaro precisa mais de Guedes do que vice-versa
Uma semana de governo foi suficiente para mostrar que, embora o eleito tenha sido Bolsonaro, com seus quase 58 milhões de votos, o establishment político, econômico e midiático gosta mesmo é de Guedes, ou do liberalismo que ele representa
Fabinho dirá a Bolsonaro que vai votar as reformas na Câmara
A estratégia de Fabinho é levar a decisão para um segundo turno, que disputaria com Maia. Para isso, reuniu-se com outros concorrentes, cuidando para que não desistam da disputa. Hoje, quer sair do Planalto com uma declaração de neutralidade de Bolsonaro
Enquanto presidente, Bolsonaro é um ótimo comunicador de redes
Palavra de presidente é palavra de presidente. Jair Bolsonaro não é Chacrinha e não pode chegar para confundir. Tem que chegar para esclarecer, decidir como será a reforma da Previdência - ou qualquer outro assunto -, anunciar e tocar as ações necessárias
Reforma da Previdência de Bolsonaro não é a mesma de sua equipe econômica
O beabá da negociação política ensina que sempre se deve entrar no debate pedindo mais para, ao longo das discussões, concordar em levar menos. Cabe ao Congresso, e não ao presidente, atenuar versões da reforma da Previdência
O aniquilamento das políticas sociais e da diversidade
Por trás de cada política social ou destinada à diversidade que está sendo aniquilada há gente. Boa parte delas, como o reconhecimento da população LGBT e de suas demandas pelo Estado, ou a estrutura relacionada à segurança alimentar, é resultado de conquistas da sociedade que custaram anos de luta
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Onyx faz, finalmente, aceno ao diálogo com oposição
Em suas primeiras falas no poder, os novos ministros trataram de demarcar seus espaços
Do palanque ao parlatório, Bolsonaro mantém a farda do combate ideológico
O Brasil — que, em parte, pode estar até mais feliz — vai dormir neste 1 de janeiro sem saber o que não foi revelado nem na campanha, nem na transição e nem na posse: o que Jair Bolsonaro vai fazer de verdade para melhorar a vida de quem precisa
Na rodada de governadores, Doria se sobressai com projeto nacional
Em seu discurso de posse, João Doria cunhou uma expressão que não dá margem a enganos sobre seus planos futuros: disse que vai governar para os “brasileiros de São Paulo”
Michel articula até o último minuto para salvar a pele
Editar novo indulto sobre o antigo, que não teve a validade referendada, poderia ferir suscetibilidades supremas - tudo o que Michel não pode fazer. Afinal, duas de suas denúncias ainda estão lá, aguardando a terça-feira, quando ele perde o foro. A forma e a velocidade com que isso vai acontecer - bem como a decisão sobre o destino da terceira denúncia - vão depender dos humores do STF