Weiller Diniz
O orixá dos criminosos
Como juiz, Sérgio Moro ainda será julgado por seus excessos, a exemplo da parcialidade no caso Lula. Como ministro foi um fiasco, como político um encosto peçonhento para a economia e o emprego. Como pessoa deverá amargar seus dias atormentado sobre o sangue esguichado dos sacrifícios de sua guilhotina facciosa, quando incorporou o incorruptível Robespierre e tocou o terror no terreiro da 13 Vara de Curitiba
Obituário de uma nação
A inflação ressurge ameaçadora; a fome volta mortal; o desemprego explodiu (recorde histórico de 14,1 milhões sem trabalho); o real é uma das moedas mais desvalorizadas mundo; os investidores fugiram; a renda per capita é a mais baixa desde 2010; a dívida pública caminha para 100% do PIB; o fim do auxílio emergencial, que falseou o PIB ruim do terceiro trimestre, pode engatilhar uma explosão social e o ceticismo mundial incinerou nossa imagem diante da inércia e do ilusionismo inverídico do crescimento em “V” do ministro da semana que vem, Paulo Guedes
A história da escória: do Maneco ao xaveco
Maneco, embora pouco mencionado como um dos principais responsáveis pela crise que levou o pai ao suicídio em 1954, teve um papel crucial no desfecho trágico do dia 24 de agosto daquele ano
O mal da Wal e o rapaz que se acha o tal
O apoio de Bolsonaro rendeu míseros 266 votos no município onde ele obteve 63 mil votos (74%) em 2108. Repelida pela urna, terá de reencarnar a Wal do açaí, no balcão empoeirado da vila de Mambucaba
O Bacamarte do Simão
Na era Bolsonaro trocamos o Simão de Machado pelo bacamarte bélico, pela arminha. A patologia de ambos não permite um dia de paz na Itaguaí fictícia ou no Brasil real com comportamentos desequilibrados e mal intencionados
Os servos das trevas
A ascensão dos brutos ao poder é consequência direta da satanização da política. Jair Bolsonaro evangeliza diabolicamente nas trevas brasileiras
“O direito de viver em paz”
Enquanto o mundo detalha a logística – armazenagem, distribuição, aquisição, produção - para o maior programa de vacinação da história da humanidade, o Brasil rasteja na irresponsabilidade febril do capitão
Cavernas, mitos, ogros e outras titicas
Jair Bolsonaro é o crepúsculo da espécie. É o antípoda da ciência, insulta a educação, escarnece da verdade, orgulha-se da insciência, despreza a vida e os avanços civilizatórios. Sua necrofilia rudimentar e insidiosa nos desonra diariamente perante o mundo. O negacionismo é mera covardia, intrínseco à ignorância
Pau que dá em Chico dá em Francisco
Corrupção não se extingue por decreto ou bravata. Bolsonaro ficou com cara-de-bunda após as aplicações na poupança de seu aliado. Sabe-se agora, ao contrário do senso comum, ser é uma opção de altíssimo risco