Helena Chagas
Depois de Dilma e de Cunha, Lula pode ser a bola da vez
Depois do impeachment de Dilma e da cassação de Cunha, o roteiro traçado pelas forças que querem negociar uma espécie de anistia para os políticos no final da Lava Jato prevê que Lula seja a próxima bola da vez.
Quando Eduardo Cunha vai explodir o quarteirão?
O livro, que demora algum tempo para ser escrito e pode tomar qualquer rumo - até o de não ser escrito -, é uma forma de ameaçar os companheiros sem se jogar nos braços dos investigadores da Lava Jato nas desgastantes negociações de uma delação. E não o impede, mais adiante, de partir para ela.
Discurso forte pode ser despedida de Celso de Mello
Os chefes do Executivo, Michel Temer, e do Legislativo, Renan Calheiros e Rodrigo Maia, além dos ex-presidentes Lula e Sarney, tiveram que ouvir calados as pesadas frases sobre a corrupção e o sistema político. Ficou claro ali o tamanho de cada um - um Governo e um Congresso apequenados diante de um Judiciário hipertrofiado, que legisla e decide os destinos da nação.
Cassação de Cunha abre caminho para acordo da Lava Jato
A solução está sendo articulada por cabeças importantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, e corporifica o tal "acordão" que muita gente esperava no fim da Lava Jato, depois de entregues algumas cabeças importante: Dilma Rousseff, que sofreu impeachment; o ex-presidente Lula, no centro do alvo da Lava Jato; e agora Cunha, a terceira cabeça.
Jucá e a volta dos que não foram
Hávuma grande torcida na área política, e até em setores ligados ao empresariado, pelo retorno do senador Romero Jucá ao Ministério do Planejamento. Mas isso dificilmente acontecerá.
O próximo recuo do governo: reforma trabalhista
O anúncio precipitado e mal conduzido da reforma trabalhista ontem, com ênfase à possibilidade de uma jornada de trabalho diária de até 12horas, já impactou mais de 15 milhões de pessoas nas redes da Internet - quase todos, evidentemente, de forma negativa.
Renan é uma mãe para o STF
Renan fez mais dois agrados: arquivou rapidamente um descabido pedido de impeachment do presidente do Supremo e, diante das difículdades de aprovar em plenário o aumento salarial da Corte, propôs sua desvinculação dos demais salários do serviço público.
Planalto quer se livrar de Cunha mas não tem coragem de trabalhar contra
O Planalto, no fundo, torce silenciosa e discretamente para se ver livre desse trambolho em que se transformou o aliado. Mas tem medo de suas ameaças.
Vaias de convidados a Temer: um erro elementar
Os vídeos e imagens do desfile de 7 de setembro mostram que o presidente Michel Temer foi vaiado por pessoas que estavam alojadas nas arquibancadas próximas ao palanque das autoridades, o que expõe um erro elementar dos organizadores do evento.