Helena Chagas

1324 TEXTOS 0 Comentários
Jornalista, formada na Universidade de Brasília em 1982. De lá para cá, trabalhou como repórter, colunista, comentarista, coordenadora, chefe de redação ou diretora de sucursal em diversos veículos, como O Globo, Estado de S.Paulo, SBT e TV Brasil (EBC). Foi ministra chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República de janeiro de 2011 a janeiro de 2014.

Se retirar MP, Planalto chama estudantes ao diálogo

Num governo que já voltou atrás tantas vezes, mais uma não representaria um dano tão grande assim diante do possível ganho em interlocução com a sociedade. O Planalto pode convidar as lideranças do movimento de ocupação das escolas secundárias para o diálogo, retirando do Congresso a medida provisória que altera o currículo.

Para mudar imagem, governo tem que tirar a naftalina

Em conversas francas, especialistas de institutos de pesquisa diagnosticam o que consideram o principal problema de imagem: é um governo velho. Além da própria idade de Temer e seus principais auxiliares, a linguagem usada pelos governistas para se comunicar é antiquada, e diversos atos e programas assemelham-se muito com o Brasil de vinte anos atrás, dos governos Sarney e Fernando Henrique

PSB virou player importante para 2018

O PSB saiu das eleições municipais de 2016 como a terceira força política em população governada. Além de Recife e das principais cidades pernambucanas, fez Campinas, Guarulhos, Mauá e outros centros importantes em São Paulo, em aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin. Ainda que os conceitos de esquerda e direita estejam cada vez mais fluidos, o PSB é quem tem hoje melhores condições de abocanhar o espólio petista entre as forças da antiga base do PT.

PT tem que acertar as contas com a corrupção e enterrar seus mortos

Sem acertar as contas de alguma forma com esse passado pouco meritório, vai ser difícil para o PT se reinventar. Admitir que errou e expulsar alguns por isso não é cometer harakiri.

Segunda rodada de 2016 joga Temer nos braços do PSDB

A cor de 2016 é azul, sem dúvida nenhuma, dando aos tucanos maior influência no governo Michel Temer. Isso deve ajudar, por exemplo, na aprovação das reformas no Congresso. Dificilmente, por exemplo, o Senado criará problemas para votar a PEC do Teto a toque de caixa.

Confirmada onda azul que fortalece Alckmin e enfraquece Aécio

O PSDB vitorioso vai amanhecer dividido em sua maior vitória dos últimos 18 anos. Ainda que, como presidente do partido, o senador Aécio Neves tenha o direito de soltar fogos Brasil afora, a derrota em casa - Belo Horizonte, com a vitória de Alexandre Kalil sobre Joäo Leite - o coloca diante do fortalecimento da candidatura presidencial do governador Geraldo Alckmin em 2018.

Poderes sorridentes adiam novo round, mas ele virá

Terminou com uma foto dos poderes da República sorridentes e um elogio do presidente do Senado, Renan Calheiros, ao caráter exemplar da presidente do STF, Cármen Lúcia, a pseudocrise institucional da semana. Nada disso quer dizer, porém, que os problemas acabaram- ou sequer que tenha sido celebrada uma trégua entre o Congresso e o Judiciário. Pelo simples fato de que a Lava Jato continua e que, mais dia, menos dia, o Supremo pode transformar Renan Calheiros e muitos outros mais em réus. E o novo confronto virá, inevitavelmente.

Câmara quebra cabeça para diferenciar caixas 1, 2 e 3

Lorenzoni e seus colegas querem diferenciar o caixa 2 abastecido com recursos lícitos daquele que recebeu recursos ilícitos, que seria punido com pena maior. É como se fossem criar mais uma categoria de caixa, o 3.

Pesquisas não apontam melhora na avaliação de Temer

Os aliados do presidente Michel Temer têm ouvido dos institutos de pesquisa avaliações de que são muito remotas as possibilidades de a popularidade do presidente melhorar a curto ou médio prazos