Helena Chagas
Tirar Geddel agora salvará Michel?
Tirar Geddel agora não vai apagar tudo. Se, do ponto de vista juridico, o caso ainda está longe do presidente da República, politicamente está sendo desastroso. O episódio repercutiu mal na mídia e, agora, nas redes sociais, que se enchem de convocações para manifestações de rua, memes e críticas ao governo. Tirou a tampa da panela de pressão e pode acabar despertando as ruas.
Anistia do caixa 2 ameaça criar confronto institucional
O que saltou aos olhos hoje foi o acirramento dos ânimos em torno do assunto, num clima que beira o confronto institucional.
Anistia do caixa 2 deve incluir lavagem de dinheiro
O raciocínio dos líderes dos partidos mais acossados pela Lava Jato é que o texto, além de explicitar anistia para quem não declarou as doações para a campanha, deve deixar claro que ela vale para todos, independentemente dá origem lícita ou ilícita do dinheiro.
PIB discute medidas emergenciais para consumo e crédito
Os empresários estão desolados com o fraco movimento da economia neste final de ano e acham que, se nada for feito agora, 2017 será muito difícil.
Ri melhor quem ri por último. É Meirelles.
Ri melhor quem ri por último. O ministro Henrique Meirelles está conseguindo ressuscitar as contrapartidas que foram retiradas do projeto da renegociaçao da dívida dos estados na votação na Câmara, em sua maior derrota parlamentar.
Mobilização contra anistia ao caixa 2 ainda é pequena
A mobilização esperada contra a anistia ao caixa 2 não se concretizou e parece não ter sensibilizado a mídia.
Destino de Geddel está nas mãos da mídia
A maioria, no entorno de Michel Temer, considera que, para a imagem do governo, a melhor solução seria a demissão de Geddel Vieira Lima.
O problema é que o próprio Geddel, obviamente, não partilha dessa opinião.
Campanha acirra guerra pelos 10 pontos
O procurador Deltan Dallagnol e a força tarefa da Lava Jato partiram para a guerra e transformaram a devolução de R$ 200 milhões do "petrolão"à Petrobras num ato de defesa da aprovação de suas 10 medidas contra a corrupção.
Recuo de Azevedo mantém Dilma e Temer em abraço eleitoral de afogados
A nova versão de Otávio Azevedo dificultará em muito a estratégia do Planalto de separar as contas de Temer das de Dilma, mantendo ex e atual presidentes num abraço eleitoral de afogados.