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Democracia ou bolsonarismo. O jogo não é mais retórico
Diante das agressões incessantes do presidente à democracia, a hesitação dos militares, a partidarização do STF e o imobilismo do Parlamento, cabe aos legalistas exigirem democracia e silenciarem os mercadores da liberdade
Quando o “gosto pelo poder” contagiar as Forças Armadas
Ninguém sabe ao certo o número de fardas de fatiotas ocupando os diversos escalões da República bolsonarista. Nem o vice Hamilton Mourão, que criticou os adversários do governo em artigo recém-publicado. Nem o ex-presidente Fernando Henrique, para quem o "gosto pelo poder" dos militares é um risco à democracia
O conflito como método político sob Bolsonaro
Eleito de forma inconteste, Jair Bolsonaro tinha a oportunidade histórica, e evidente, de adotar Lula e o PT como adversários isolados, unindo a maior parte dos brasilianos que rejeitavam a corrupção, marca indelével do petismo. Num desvario aparentemente sem nexo, rompeu paulatinamente com aliados e adotou o conflito como método político
A boa notícia que vem da fusão DEM & PSDB
Uma das providências para garantir a saúde de nossa teimosa democracia é a racionalização partidária. Quanto menos partidos tiverem assento no Parlamento, melhor. Aprovada em 2017, a Emenda Shéridan representou impulso decisivo
Acabaram as desculpas, presidente. Hora de trabalhar
Parafraseando Gilberto Gil, é chegada a hora de crescer e plantar. Crescer para gerar empregos. Plantar a paz para reduzir a violência. Daqui em diante, não vai dar mais para o capitão-mor culpar os parlamentares, muito menos Lula
As duas reformas da previdência, uma justa e outra necessária
O Congresso Nacional pode ajudar a diminuir a desigualdade entre os mais aquinhoados e a patuleia. Isto não muda a realidade de que o INSS é um dos maiores instrumentos de transferência de renda do mundo
Vespertinas: oposição à intervenção quer PM, combatida por Marielle, de volta ao comando
Devolver o poder de repressão à polícia do Rio, combatida por Marielle Franco, como pregam os que se opõem à intervenção, é contraditório. Não se retoma a paz apenas com fuzis, mas também com eles. Não se vence a guerra contra bandidos sem um aparato de segurança pública estatal minimamente íntegro e inteligente.
Como Sarney, Lula também não é uma pessoa comum
24 de janeiro. É o dia que está marcado o julgamento do recurso da defesa de Lula. Com isso, abriram uma oportunidade para que o resultado das eleições de 2018 seja escolha dos eleitores.