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Entre a eleição e a posse, Bolsonaro tropeçou nas Rachadinhas. A partir daí trocou o discurso de campanha por sobrevivência. Como agora se comprova, a primeira vítima foi a Receita Federal

Há muitos vencedores. O primeiro êxito é da democracia, o segundo é do Presidente Lula e de todas as instituições que sustentaram o Estado Democrático de direito.

Na iminência de ser abatido pelas urnas, Bolsonaro mentiu para transformar a eleição em um “saloon” de bandoleiros golpistas, mas foi abatido e abandonado.

O país enterrou mais de 685 mil brasileiros diante do escárnio de Bolsonaro. É chegada a hora dele enterrar os seus cúmplices em covas rasas.

Os isolamentos presidenciais têm desfechos trágicos. Getúlio, Jânio e Collor são exemplos. Acabaram emparedados por denúncias de corrupção e fiascos econômicos. O isolamento de Bolsonaro, mesmo maquiado pelo orçamento secreto, é irretorquível.

O matrimônio do marreco com a malta da mitomania, da mesquinhez, da má-fé e da mediocridade maltrapilha maquinou um mecanismo mequetrefe, materializado em um mausoléu do martírio, moléstias, mendicância, mutilação e 7 maldições

A trajetória de Fabrício Queiroz, cortejado por pelo menos quatro partidos políticos para disputar uma vaga na Câmara Federal este ano, é a prova de que no Brasil o crime compensa

Com carimbo de corrupção, processos e investigações contra toda a corriola, prisões de extremistas, tombos vertiginosos nas pesquisas eleitorais, queda acentuada sobre o desempenho administrativo e bravatas golpistas, o isolamento do capitão vai se adensando irreversivelmente

Nas sondagens eleitorais recentes, os 7 homens do centro, ainda não encontraram um destino. Somados, eles se igualam ou ficam abaixo dos dois nomes que lideram as pesquisas. Até aqui, a plateia não se empolgou com eles