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Militares governando o Rio Grande do Sul não são novidade. O gaúcho Hamilton Mourão, atualmente vice-presidente da República e general da reserva, teria duas vantagens: o apoio do presidente Jair Bolsonaro e a conhecida alternância do poder no Palácio Piratini

De um lado, o atual mandatário Jair Bolsonaro. Do outro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ocupação das ruas representa parte da estratégia para vencer as eleições de 2022 - distantes, mas pauta presente no dia a dia da política

As agitações nas ruas sugerem que rumamos para o estado da arte da polarização radicalizada. Os brasilianos parecem não apreciar a moderação e preferem aglutinar-se em extremos. Neste curso, tanto com a chamada esquerda quanto a chamada direita assumindo o poder em 2023, o Brasil estará rumando para o velho bordão dos economistas: os anos 2020 serão mais uma década perdida

Dois anos antes das eleições de 2022, o atual ministro e deputado federal Onyx Lorenzoni lança-se candidato à sucessão do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, no centro histórico de Porto Alegre. Conta, para a empreitada, com o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Sem cargo público e sem emprego, mas com um gigantesco capital político, Sergio Moro, o juiz cujo rosto é indissociável da Lava-Jato, pode escolher desde de a Câmara Baixa até a Presidência da República nas eleições de 2022, passando pelo Palácio do Iguaçu

Os erros administrativos e morais do PT foram decisivos para a eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República. Até aqui, as ações do capitão-mor indicam um governo fraco política e economicamente. Confinado a minorias fanáticas da chamada direita, pode dar espaço para uma aliança oposicionista, onde Lula teria destaque

Quais as possibilidades de uma Frente Ampla contra o presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022? E Dilma Rousseff? Está mesmo fora da política? Olhar para a história recente do Brasil pode ajudar a entender o presente

O temido e invisível vírus não mexeu apenas com a saúde e a economia de todo o mundo. A sucessão presidencial brasileira também deve ser abalada pelo coronavírus

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro estica a corda da democracia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, exerce seu poder para aglutinar o centro democrático. É o sistema de 'checks and balances', de Montesquieu, funcionando e freando os arroubos autoritários do mandatário.