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Achando que todo mundo é bobo, o ministro da Saúde tentou driblar a lei eleitoral e acabou levando um puxão-de-orelha público do presidente do TSE.

Em defesa da vida, da verdade, da luz, da ciência, do conhecimento, da solidariedade, da tolerância, da modernidade, da paz e da democracia, outubro marcará um estrondoso “Eu recuso” nacional.

Brindado com um novo cargo no Planalto. defesa e elogios constantes na veia, Pazuello é o homem-bomba que não estourou

A tragédia atual não é casual. É resultado da cobiça, da corrupção e da incompetência. Mas a caserna se calou diante de inúmeros coronéis e generais acusados de corrupção com as vacinas

A falsa ilusão adulterou-se em desvarios febris, as promessas enganosas em trapaças fúnebres, a magia virou fraude, enevoada por tormentas golpistas

Uma das primeiras vacinas prontas no mundo foi a chinesa Coronavac, que Bolsonaro não quis comprar, alegando insegurança do produto. E passou também a criticar a China, país do qual a economia do Brasil é dependente. Gostou das piadas idiotas e prosseguiu, para desespero de ministros, empresários e cientistas brasileiros

Se, por ora, Pazuello está disposto a blindar o chefe - afinal, ele ainda é funcionário do governo - mas não vai ser fácil manter essa narrativa até o fim

Na questão vital, vacinas, o capitão chafurdou no obscurantismo macabro, rejeitando doses de imunizantes e retardando a imunização. O desprezo às ofertas de laboratórios potencializou o morticínio. A recusa de 70 milhões de doses da Pfeizer em agosto de 2020 e os deboches preconceituosos contra a Coronavac, que hoje responde por 90% das doses aplicadas no Brasil, são públicos

Em nosso País aproximadamente 180 milhões deveriam ser vacinados nos próximos meses. A população paulista é de 46 milhões, dos quais 12 milhões vivem em São Paulo. Haverá vacinas para todos? Quem saberá me responder?