Tag: Castelo Branco

Segue o baile na Ilha Fiscal

As profissões mais rendosas no Brasil de hoje são: dirigentes de partidos e pastores de seitas radiofônicas e televisivas, de aparência religiosa. Vivem de dinheiro fácil, isento de impostos, com ampla liberdade para gastar. Para os partidos, o dinheiro vem do Tesouro. Para igrejas, do povo ingênuo

Diária: R$ 6.000,00

Para um País com 11 milhões de desempregados e 33,3 milhões de pessoas em situação de miséria, os fundos Partidário e Eleitoral são a prova cabal de que o mundo político é majoritariamente integrado por pessoas moralmente desqualificadas.

A República dos Camaleões

No plano político o Brasil pode ser considerado a república de polvos e camaleões. O troca-troca de legendas é feito de maneira despudorada. O inimigo de eleições passadas é convertido em repentino aliado. E toda essa barganha tem o aval da lei e da Justiça Eleitoral

A “bala de prata”

O vácuo ideológico das legendas se reflete na personalidade da maioria dos candidatos. São vagamente de direita, de esquerda, de centro direita, de centro esquerda. Alguns mais ignorantes apregoam falsa posição radical. Quase todos, porém, uma vez eleitos, se deixam atrair pela força do “centrão”, agrupamento instável, imoral e informal, cuja ideologia consiste na busca do poder pelo poder e pelo dinheiro

A volta da velha senhora

A possibilidade do retorno da inflação nos obriga a voltar a estudá-la

Sob fouché e o satanás

Mesmo reconhecendo o papel importante que alguns militares tiveram na nossa história republicana, não parece adequado aos fardados de hoje o anunciado alinhamento com as expectativas autoritárias do presidente Jair Bolsonaro

O regabofe

A notícia pública dos gastos com alimentação não deixa de ser surpreendente. É incondizente com a história das Forças Armadas, educadas no regime de solidariedade com o povo, frugalidade alimentar e simplicidade de costumes. A farda verde oliva não combina com desperdício e ostentação

O capitão em seu labirinto

2020 é ano perdido. Ao presidente restar-lhe-ão 2021 e parte de 2022. Vai enfim governar ou continuar perdido nas acusações à China, à imprensa, às oposições...

Um zero à esquerda – e à direita

As urnas decidiram, em outubro, que deveríamos ter um governo de direita. É do jogo. Mas o governo do capitão é a desmoralização da direita