Há uma expectativa de que o nome do ex-ministro Aldo Rebelo seja anunciado nesta terça-feira como candidato a presidente da República em 2018 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), na cerimônia de filiação marcada para as 14 horas no Salão Vermelho do Hotel Nacional, em Brasília.
Rebelo estava sem partido desde sua desfiliação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em 14 de agosto último. No PCdoB foi vereador em São Paulo e deputado federal, além de compor os governos Lula e Dilma como ministro de Relações Institucionais (Lula) e Esportes (organizou a Copa do Mundo), Ciência e Tecnologia e Defesa de Dilma Rousseff.
Filiando-se ao PSB, Rebelo seria oferecido ao campo da esquerda como uma opção à candidatura presidencial. No entanto, em São Paulo, especula-se que poderia integrar a chapa nacional numa coligação dos socialistas com o PSDB, como vice-presidente de Geraldo Alckmin, ou como candidato ao Senado na coligação estadual.
Aldo Rebelo, depois de seu afastamento do governo com a queda de Dilma Rousseff submergiu até ressurgir há dois meses com um manifesto à Nação conclamando à união nacional, com uma mensagem nacionalista clássica. Também nesse ano sabático esteve afastado das atividades partidárias, até seu desligamento no mês passado. Nesse intervalo viajou pelo país, participando de encontros com entidades, organizações da sociedade civil, grupos de cientistas, acadêmicos e estudantes aprofundados contatos que estreitou nos seus tempos de ministro, especialmente nas áreas de esportes e científicas.
A amigos Rebelo sempre revelou grande simpatia e afinidade com o partido fundado por Otávio Mangabeira e revitalizado por Miguel Arraes.