Em meio à pandemia, Paulo Guedes tenta dar boas notícias

Em meio a incertezas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, abre o baú e tenta injetar ânimo na economia. Lá fora, uma esperança vem da China

Ministro Paulo Guedes, da Economia

Estão no forno do ministro Paulo Guedes duas medidas para deter a queda da economia, prontas a serem aplicadas, para reforçar o elenco que já está em fase de implementação. Uma delas será operada pela Caixa Econômica Federal, voltada para micro e pequenas empresas com faturamento anual de até 360 mil reais por ano, num total de 10 bilhões de reais.

A outra, para socorrer estados e municípios, no valor de 77 bilhões de reais, que se somarão aos outros 50 bilhões já anunciados, com o fim de substituir a pauta-bomba aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada. Com isto, o ministro Paulo Guedes espera deter a recessão que se instala no País.

Quando ao panorama geral dos negócios, parecem estar fase de lenta recuperação. A Bolsa de Valores de São Paulo, nesta semana, volta a aproximar-se dos 80 mil pontos, depois de ter batido no fundo do poço abaixo de 60 mil. Isto é sinal de que os investimentos em capital de risco podem estar voltando.

Já nos mercados internacionais, as cotações estão esquizofrênicas devido aos péssimos números da economia norte-americana divulgados na quarta feira.

Na China

A queda nas bolsas de valores foi generalizada ao redor do mundo

No comércio internacional, uma boa notícia para o Brasil. Surpreendentemente, o principal cliente para as commodities reverteu as expectativas negativistas. A China, não obstante os números negativos do primeiro trimestre, menos 6% no pico da quarentena, teve resultados positivos no comércio internacional: divulgados os números, as importações chinesas, em março, tiveram uma retração inferior a 1%, quando as estimativas apontavam para uma queda superior a 10%. Mais uma vez a China poderá alavancar a recuperação do comércio mundial.

No STF

Por outro lado, o plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu validade imediata aos acordos entre patrões e empregados para redução ou suspensão de pagamentos de salários, nos termos da medida emergencial emitida pelo governo no âmbito da crise sanitária, para evitar desemprego e desmobilização da mão de obra das empresas.

Foi uma decisão crucial, uma vez que deu segurança jurídica a mais de um milhão de acordos registrados até este momento.

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