Caso o corpo de magistrados do Supremo Tribunal Federal confirme no plenário a liminar do ministro Marco Aurélio Mello, a que determina o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado, é muito provável que a nova decisão também não seja cumprida de maneira direta e automática.
É possível que Renan se valha do mesmo critério utilizado quando o STF pediu a cassação do senador Delcídio do Amaral, em maio desse ano: a sentença foi levada à apreciação do plenário da Casa, que a referendou.
Ou seja, pode ser que esse seja o próximo lance da questão Renan versus Supremo. A pergunta que se faz é: e se o plenário do Senado não aceitar a decisão do colégio de ministros da Suprema Corte?
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