Corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Essas são as duas acusações contidas na ação penal em que a Primeira Turma do Supremo, por unanimidade, transforma em réu o senador Romero Jucá, de Roraima, presidente do MDB.
Jucá é citado na delação premiada do empresário Cláudio Melo Filho, que foi diretor da empreiteira Odebrecht, na qual diz ter feito doação de 150 mil reais ao diretório regional do PMDB, em 2014, como propina. A contrapartida seriam gestões do senador para a aprovação de medidas provisórias de interesse da empresa no Congresso.
Romero Jucá nega a acusação, classificando-a de irresponsável. Seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, afirma que o senador agiu dentro da lei. O Já o ministro Marco Aurélio Mello, relatora da denúncia na Primeira Turma do STF, diz que a ação é cabível.