Nem política nem Copa. Em junho no Nordeste o que interessa é forró

Campina Grande: campeonato de quadrilhas ao som do forró pé-de-serra. Foto Orlando Brito

É tradição: em todos os meses de junho e julho, o Brasil cai no forró, principalmente nos estados do Nordeste. Nesse ano de Copa do Mundo e de eleição presidencial, as festas juninas é que comandam a alegria popular.

Nos vagões do Trem do Forró, entre Campina Grande e Galante, turistas de todo o Brasil dançam ao som do acordeon, zabumba e triângulo. Foto Orlando Brito

Os pernambucanos dizem fazer o maior forró do Brasil, em Caruaru. Os paraibanos, por sua vez, garantem que está em Campina Grande, o maior forró do mundo.

Na Bahia, Sergipe, Alagoas, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Maranhão ninguém está nem aí pela disputa desse titulo. Em todos os estados, o que interessa é dançar nas festas juninas, ao som de Luiz Gonzaga e outras estrelas da música nordestina, do forró. Seja xaxado, baião e, enfim, todos os ritmos.

Festa junina em Caruaru. Foto Orlando Brito

Em Goiás, Minas Gerais, na Amazônia Rio Grande do Sul, em Brasília e, enfim, em todos os lugares, por meio dos sons musicais a alegria é certa. Seja nos bailes com artistas famosos ou mesmo de pequenos trios pé-de-serra. Cada um a seu jeito, nas disputas das quadrilhas ou à beira das fogueiras a diversão está presente.

Todas as festas resultam um maravilhoso mosaico cultural que expressa a incrível composição racial do Brasil. É uma tradição que une as pessoas pela alegria.

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