Câmara, Senado e Planalto: hora de definições

No Senado, Renan Calheiros e Kátia Abreu. Foto Orlando Brito

Alguns dos assuntos constantes da pauta política podem, enfim, ter definição nessa semana. Por exemplo, o texto do relator da Comissão Especial da Câmara que trata das dez medidas contra a corrupção, deputado Onyx Lorenzzoni. Na verdade, elas são agora dezoito, sendo que duas delas são consideradas impasse. A primeira é a que discorre sobre a abertura de processo de juízes e magistrados do Ministério Público, denunciados por responsabilidade em casos de abuso de poder.

A segunda, a anistia aos políticos que tenham praticado crime de Caixa 2 nas campanhas eleitorais passadas. Na semana passada, o procurador federal Deltan Dallagnol, um dos membros da força tarefa da Operação Lava-Jato, esteve no Congresso, empenhado em apoiar o relatório do Deputado Onyx. ´

No Senado, o presidente da Casa Renan Calheiros reabrirá o projeto que normatiza a repatriação de recursos não declarados de brasileiros depositados em bancos do Exterior. Ele quer incluir na proposta inclusão de parentes dessas pessoas, com a finalidade de ampliar o alcance da volta ao Brasil desses dinheiros. A senadora Kátia Abreu trabalha na elaboração de seu relatório sobre a redução de super salários em cargos do serviço público. E, ainda, continuam as sessões requeridas pelo prazo regimental para a votação da Emenda Constitucional que propõe o limite dos gastos do governo para os próximos vinte anos.

Na Câmara, a eleição para a presidência da Casa, em fevereiro próximo, é outro assunto que estará em pauta. Rodrigo Maia e seus aliados aguardam pareceres favoráveis à sua reeleição e outros pretendentes tentam arregimentar forças para a disputa.

No Planalto, a expectativa para o desfecho da crise aberta com a saída de Marcelo Calero do Ministério da Cultura. Seu sucessor já foi indicado, o pernambucano Roberto Freire. Porém, a situação de Geddel Vieira Lima deverá ser assunto da pauta de toda a mídia e do próprio governo.

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