Lei permite que salões de beleza façam contratos de parceria com trabalhadores

O presidente Michel Temer sancionou a lei aprovada pelo Congresso que permite aos salões de beleza celebrar contratos de parcerias com cabeleireiros, barbeiros, pedicures, depiladores e maquiadores, relação de trabalho que só poderia ser feita com carteira assinada.

É uma medida que está na visão da atualização da legislação trabalhista que vem sendo defendida pelo governo para reduzir custos e viabilizar a atividade de milhares de pequenos e micro empresários.

O presidente da Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes, Paulo Solmucci, defende a adoção do trabalho intermitente na legislação trabalhista, como existe nos Estados Unidos, onde é permitida a realização de contratos entre padrões e empregados em torno de um banco de horas determinado.

O empresário fica com liberdade de usar a mão de obra apenas quando há necessidade pontual, como nos Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Neste caso o trabalhador tem os direitos trabalhistas de recolhimento de INSS, FGTS, férias e décimo terceiro proporcionado pelas horas trabalhadas.

Não é o caso da lei sancionada hoje pelo governo. Os parceiros de salão de beleza terão direitos similares a de empresários, onde terão que pagar impostos e benefícios sociais previstos na legislação de microempresários.

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Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com pós graduação em jornalismo econômico pela Faculdade de Economia e Administração(FAE) de Curitiba/PR. Repórter especializado em finanças públicas e macroeconomia, com passagens pela Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Participou da cobertura de formulação e implementação de todos os planos econômicos do país deste o Plano Cruzado, em 1985, ao plano Real, de 1994. Sempre atuou na cobertura diárias das decisões de política econômica dos Ministério do Planejamento, Fazenda e Banco Central. Experiência em grandes coberturas de finanças como das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional(FMI), do Banco Mundial(BIRD) e Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID).