(Com redação de Carlos Lins)
Veja no vídeo: o Congresso Nacional acaba de ser invadido por manifestantes da Polícia Civil, pela entrada da Chapelaria. Manifestantes quebraram vidraças e a Polícia Legislativa fez uso de gás de pimenta.
No Congresso I. Um pequeno grupo de manifestantes conseguiu entrar no Senado e na Câmara, próximos do Salão Verde. Os gritos são de “Fora reforma da Previdência”, “Fora reforma trabalhista” e “Fora Temer”.
No Congresso II. Plenário da Câmara praticamente vazio. No Senado, a passagem foi fechada, mesmo para jornalistas.
Polícia Militar I. Chama a atenção a ausência da Polícia Militar em frente ao Congresso. Quando há uma manifestação prevista, como é o caso desta, os PMs costumam estar no gramado para fazer a contenção.
Polícia Militar II. Segundo interlocutores, existem duas hipóteses. A primeira é de que a Polícia Militar não quis se envolver com o episódio para não entrar em confronto com a Polícia Civil. Outra possível explicação é que o governador Rodrigo Rollemberg não tenha dado ordem expressa para a PM realizar a contenção.
Polícia Militar III. O fato é que, hoje, a Polícia Legislativa faz a contenção sozinha. Não é o que costuma acontecer.
Rodrigo Maia I. Palavras do presidente da Câmara: “Não precisa quebrar o patrimônio público para dialogar. Deputados dessa Casa recebem milhares de brasileiros todos os dias. Nós vamos continuar o diálogo com os que querem diálogo.”
Rodrigo Maia II. “Acho que prejudicaram a imagem que a Polícia Civil tem hoje perante a sociedade”.
Ouça abaixo toda a fala do presidente da Câmara.
Às 18h00, depois do confronto e da interdição, Câmara e Senado agora se encontram com os plenários cheios, tentando votar.
Às 18h30, o relator da Nova Previdência, reduz para 55 anos a idade mínima para aposentadoria dos policiais civis, entre outros. A categoria pressionou e conseguiu o que queria.
*Texto redigido por Carlos Lins com base nas informações de Itamar Garcez, direto do Congresso Nacional.