Calma. Faltam 76 delatores da Odebrecht. Fora Eduardo Cunha

Eduardo Cunha. Foto Orlando Brito

Quem busca tranquilidade ou previsibilidade, esqueça. O Brasil não terá sossego tão cedo. Inda mais agora que o presidente Michel Temer foi sugado pelo redemoinho da Operação Lava-Jato.

Momentos de inquietação, às vezes pânico, serão a marca daqui até que a Lava-Jato resolva encerrar as investigações. Ou, quem sabe, quando alguém decida acabar com ela. Sabe-se lá quando. Previsível, somente os solavancos que cada nova denúncia provocará.

Nas próximas semanas veremos vazamentos em cascata. Por enquanto, vieram à tona as 82 páginas do primeiro delator. Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht. Função também conhecida como lobby.

Faltam agora 76 delações da Odebrecht, incluindo pai e filho, Emílio e Marcelo, os donos do conglomerado empresarial. E, não se esqueça, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, preso em Curitiba por ordem do juiz Sergio Moro.

Bem, a menos que Cunha tenha algo que ninguém saiba, melhor ele correr e fazer um acordo com Moro. Depois que este contingente der com a língua nos dentes, deve sobrar pouca coisa para caguetar. Ou não?

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