Fórmula em discussão pelo Planalto, Centrão e adjacências para desatar o nó na Câmara: 1.Eduardo Cunha renuncia à presidência (e não ao mandato). 2. São convocadas novas eleições para escolher o centrista-cunhista Rogério Rosso. 3. Cunha ganha tempo no plenário não só porque sua cassação seria atropelada pela nova eleição, mas também porque Rosso, na presidência, poderia procrastinar a votação num segundo semestre de quorum esvaziado pela eleição municipal. 4. Temer se veria livre de um problemão.
O que falta para essa articulação dar certo? Combinar com os russos do PSDB e do DEM, que preferem cassar Cunha, e da mídia, que está de garfo e faca na mão.
Os marcianos do PT e demais aliados não vão aceitar, mas sozinhos não terão votos para inviabilizar.