Comissão do Impeachment do Senado ouve todas as testemunhas contra e a favor de Dilma. Julgamento final só em setembro

A advogada de acusação e uma das autoras do pedido de afastamento de Dilma Rousseff, Janaína Paschoal (primeira à direita) e o advogado de defesa, José Eduardo Cardozo (último à esquerda), com os senadores Magno Malta, José Medeiros e Vanessa Grazziotin, na Comissão do Impeachment. Foto Orlando Brito

Após três semanas dedicadas a tomar o depoimento de testemunhas de defesa da presidente Dilma Rousseff em seu processo de impeachment, a comissão do Senado dá prosseguimento ao seu afastamento definitivo, passa para nova fase. Foram 2 depoimentos de acusação e 40 de defesa. Os parlamentares voltarão a se reunir na próxima terça-feira para ouvir os peritos do Senado que elaboraram os laudos periciais da autorização por Dilma de decretos orçamentários irregulares ou não.

O dia 6 de julho está reservado para a defesa da própria presidente Dilma. Não se sabe, porém, se ela comparecerá à Comissão e ou se encarregará a tarefa a seu advogado, o ex-ministro José Eduardo Cardozo. O relatório final do senador Antonio Anastasia deve ser lido na semana seguinte. Mas o processo de impeachment de Dilma só deverá ser votado no plenário do Senado após os Jogos Olímpicos do Rio, portanto no fim de agosto ou começo de setembro.

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