A professora Jaqueline Muniz, especialista em segurança da UFF, foi a primeira a apontar o improviso e o viés midiático da intervenção no Rio, no dia seguinte à sua decretação. Hoje, quase dois meses depois, ela continua cética: acha que a intervenção vai continuar “enxugando gelo” e resolvendo problemas emergenciais sem grande efetividade de não apresentar um plano consistente de ação.
Muniz esteve no Congresso nesta terça para o lançamento da Agenda de Segurança Cidadã, do Centro de Estudos Estratégicos da Consultoria Legislativa da Câmara, organizada pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP). A professora cobrou mais uma vez um resultado na investigação da execução da vereadora Marielle Franco, que segundo ela foi “um tiro que saiu pela culatra da intervenção”.