Na falta de pesquisas nacionais mais frequentes, os candidatos se orientam por levantamentos regionais. São peças de um quebra-cabeças muito maior, mas trazem sinalizações importantes. Nesta segunda, circula em Brasília uma pesquisa do Ipespe feita em Santa Catarina que preocupou tucanos e animou alguns setores do PT – mas só alguns.
Os números mostram que Jair Bolsonaro, que tinha 31% das preferências para presidente no estado em novembro do ano passado, hoje tem algo como 35% ou 36%, dependendo do cenário. Já Geraldo Alckmin, que chegaria a 10% dos votos em Santa Catarina, cai para 6% num quadro em que o senador Álvaro Dias é candidato. Nessa lista, Dias é quem fica com 10% e o segundo lugar entre os barriga-verdes.
A surpresa para os petistas é que, pela pesquisa do Ipespe, Fernando Haddad, que em novembro – antes, portanto de Lula ser condenado pelo TRF4 e preso – tinha míseros 2% entre os catarinenses, agora alcança 7% como substituto de Lula na cédula – isso com e sem Álvaro Dias no páreo.
Dias também tira de Marina (entre 6% e 10%), quase na mesma proporção que de Alckmin. Ciro Gomes, por sua vez, passa de 6% para 8% em SC quando o senador não disputa.
A pesquisa também aferiu as preferências para governador de SC. Por enquanto, quem lidera é Esperidião Amin, com 35%, contra 18% de Paulo Bauer.