Michel Temer faz acompanhamento diário dos votos no Senado a favor do impeachment. Seu placar hoje beira os 60 votos, que já podem se materializar na votação da pronúncia, no dia 9, onde é necessária apenas a maioria simples. Mas os aliados de Temer querem dar uma cabal demonstração de força nesse dia, e mandaram dizer que não vão perdoar as ausências de quem ainda está querendo negociar o voto.
A estratégia do Planalto é, depois disso, tentar abreviar as coisas criando um clima para renúncia de Dilma Rousseff. Espalham que, se ela renunciar, poderá manter os direitos de ex-presidente, como pensão, assessoria, carros e segurança – o que perderá em caso de condenação.
Agora só falta combinar com a russa, que é dura na queda e continua dizendo que vai até o fim.