ITAMAR GARCEZ

Foram R$ 51 milhões de Geddel Vieira Lima (PMDB). R$ 500 mil de Rodrigo Rocha Loures (PMDB). U$ 100 mil na cueca de um petista. Outro R$ 1,7 milhão dos aloprados do PT. Etc. & etc.

Para pacificar a política, Lula deve ser candidato à presidente da República em 2018. E, depois, perder o pleito. Só assim a chamada esquerda poderá "se repensar", como propõe Fernando Haddad.

Mesmo hoje, com a existência das redes sociais, nem PT nem Lula teriam a força que têm não fosse a reprodução diária de suas entrevistas e seus discursos. Ganham espaço até mesmo para atacar a própria mídia profissional

A análise das pesquisas do Datafolha e do Ibope indicam que, a cada 10 eleitores, de 3 a 4 não decidiram o voto. Ou mesmo se irão votar

Não existe democracia sem diálogo e sem contraditório. O PSL segue aos poucos a senda do PT, a da tendência ao autoritarismo

O Brasil assiste ao confronto entre bolsonaristas e lulistas. Radicais, os dois blocos antagônicos promovem uma escalada prejudicial à democracia. Intransigência, intolerância, ausência de diálogo, beligerância e autoritarismo. Entre ambos, um contingente amorfo é levado de roldão

Caso a Corte Máxima brasiliana não dê outra guinada de 180º, o Brasil caminha para uma sucessão radicalmente polarizada em 2022. Bolsonaro tem, ao seu lado, o cofre da União, o antipetismo e aliados de ocasião. Lula, experiência única, o antibolsonarismo e o tino político mais aguçado

A fogueira de Brasília não arde apenas nos gramados da Esplanada dos Ministérios. Com o PIB, a ética e a política em queda, o cenário anuvia-se sobre o Palácio do Planalto.

Principal aliado dos 13 anos de petismo, o PMDB articula para safar-se das acusações que lhe roçam os calcanhares. E o faz à luz do dia.