Sem Huck e com Bolsonaro em alta, movem-se camadas tectônicas da sucessão

A candidatura Luciano Huck era um balão, mas sua desistência está movimentando candidatos e movendo camadas tectônicas na sucessão de 2018.

Quem caiu no conto da Previdência?

O mercado acreditou na conversa de que, agora, era possível votar a reforma. Ou pelo menos fingiu acreditar. A mídia, favorável à reforma, entrou na alucinação coletiva dos governistas. Mas todo mundo sabe que não há, e nem haverá, 308 votos favoráveis.

Cuidado para não virar Dória, Huck!

Huck deve tentar escapar à armadilha de entrar no jogo com carimbo de candidato do establishment e candidato da Globo. Essa ansiedade toda das forças anti-Lula, e essa marca, pode não ajudá-lo mais adiante

Temer, Toffoli e o foro privilegiado para alguns

Toffoli hoje corre em raia própria, mas foi um auxiliar próximo do ex-presidente Lula, que o indicou para o STF. Ao lado do duplamente acusado Temer, Lula se beneficiará dessa articulação, que o tira dos braços de Sérgio Moro.

Meirelles não é o candidato de Michel

Michel acha que Meirelles, ainda que lançado numa aliança PSD-PMDB, não defenderá seu governo - e ele próprio - nos palanques eleitorais.

Governo Temer lança programa Menos Médicos

Impedir a criação de cursos para evitar a formação de maus médicos é tirar o sofá da sala. Quem pagará a conta será a população mais vulnerável. Do ponto de vista político, o "Menos Médicos", em ano eleitoral, é nitroglicerina pura

Os 26,8 milhões de trabalhadores subutilizados votam em 2018

O candidato que não conversar com esses 26,8 milhões, falar sua linguagem e passar um mínimo de esperança de que a vida vai melhorar, não vai dar nem para a saída

A realidade virtual do Mickey, do Pateta, do mercado e do Planalto

O mercado está se lixando para o país, para as desigualdades, para as crianças famintas e sem escola... Mas não é burro. Tem memória dos tempos do governo Lula, quando nadou de braçada e lucrou como nunca

PSDB e PMDB: cada um por si e o centro dividido

Tudo indica que o partido seguirá o conselho de FH. Se Temer não tirar antes os ministros tucanos da Esplanada. E aí o símbolo do PSDB teria que deixar de ser o tucano para, quem sabe, ser o mico...