Weiller Diniz
Os pivetes do parquet
Deltan Dallagnol, vendido como menino prodígio da extinta força-tarefa, hoje não passa de um pivete encorpando o prontuário de tipificações penais contra si. Um outro pivete já passou pela correição e foi o primeiro a ser demitido pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Diogo Castor pagou outdoors ilegais para promover os bandoleiros de Curitiba, que manejaram a prerrogativa de acusar arbitrariamente
O paraíso fiscal e o inferno real
O afastamento de Guedes da diretoria não redime o pecado, já que mulher e filha seguiram no comando da abadia milionária no paraíso das Ilhas Virgens
A CPI que implodiu o fascismo
Foi possível à CPI comprovar a farra dos laboratórios no aumento exponencial do faturamento com remédios inúteis para Covid-19 incentivados irresponsavelmente pelo garoto propaganda Jair Bolsonaro
O gabinete mortal do Dr. Jair Caligari
Ao empurrar toxinas goela abaixo da população e desprezar o agravamento da pandemia, a reencarnação mortal de Caligari condenou brasileiros à morte por asfixia. Triste lembrança das câmaras de gás, concebidas por Adolfo Hitler e seus monstros da logística, como carniceiro Adolf Eichmann
O mitômano do cercadinho cai no abismo
Para o mundo e 2/3 dos brasileiros, Bolsonaro não passa de um anão institucional, político medíocre e ser humano lamentável. Um homem das cavernas acuado nos labirintos da delinquência que envolve seus familiares e são apurados em várias instâncias
A ponte para o desmonte
Ao convocar manifestações para rupturas institucionais, pregar abertamente a desobediência a decisões judiciais e conspirar contra o funcionamento dos demais Poderes da República, Bolsonaro apostou no aprofundamento da crise e no mergulho cego nas mais aterradoras catacumbas do autoritarismo. Perdeu feio
Prisão domiciliar: serventia da casa
Com carimbo de corrupção, processos e investigações contra toda a corriola, prisões de extremistas, tombos vertiginosos nas pesquisas eleitorais, queda acentuada sobre o desempenho administrativo e bravatas golpistas, o isolamento do capitão vai se adensando irreversivelmente
O esquartejador da imprensa
O sobrenome “Bolsonaro” esteve presente na maioria dos ataques à imprensa registrados no ano passado. Houve um aumento de 167% de violações à liberdade de expressão em relação a 2019. Pela primeira vez o Brasil entrou na lista de países em que a situação da imprensa é considerada difícil
Reação em Cadeia
O papa do crime, Roberto Jefferson, está em prisão preventiva, que não tem prazo pré-determinado na legislação processual penal. As chances de uma nova domiciliar, concedida na primeira prisão por Luís Roberto Barroso, são escassas e besta-fera seguirá enjaulada por uma longa temporada