Eliane Costa Ribeiro
O rascunho do golpe
Nos trabalhos escolares, por mais versões que sejam produzidas, a versão inicial pouco difere da final. Tal qual a minuta de um certo decreto que visava acabar com a democracia brasiliana.
É Sempre a Hora da Nossa Morte Amém
O entrelaçamento entre morte e vida, permeado por memórias reais e fictícias, são a matéria-prima do romance de Mariana Salomão Carrara, que dá título a esta resenha. A obra integrou a lista das dez finalistas do Prêmio Jabuti de Literatura de 2022.
Urnas eletrônicas
O que estarão maquinando os seguidores do candidato da situação para as eleições gerais programadas para outubro próximo?
Moíse, Durval, Genivaldo e os Anos de Chumbo
A expressão "os anos de chumbo" lembra o passado ou o presente? Descubra a resposta da autora nesta breve resenha do último livro de Chico Buarque
Imobilidade Social
O carro novo do zelador pode incomodar os moradores de um condomínio de classe média? Para um dos moradores deste prédio imaginário na capital paulista, pode
Crônica de um golpe anunciado
Num país imaginário, dois amigos conversam sobre um golpe previamente anunciado. Com data agendada. É sentar e esperar. Esperar?
Grand Prix Covid-19
Não, as manifestações com motocicletas Brasil adentro não acabaram. Novas "motociatas" virão. Junto a elas, novas ondas da pandemia do coronavírus
Grupo de risco e economia
Além de dar despesa para o Estado, para que serve um velho?
Torto arado
Ao ler Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, a autora lembrou-se de antiga leitura. Bibiana e Belonísia, personagens da Chapada Diamantina, lembraram-na Ana Terra e Bibiana, figuras criadas por Érico Veríssimo n'O Tempo e o Vento. Mais do que a "rudeza" da vida quilombola, escreve a autora nesta resenha, a potência do livro reside "na carga poética de suas palavras e personagens"