Helder Barbalho foi a solução para impasse no PMDB do Senado

Hélder Barbalho, ao lado de Michel Temer e Eliseu Padilha, toma posse no ministério do novo governo. Foto Orlando Brito

O presidente Michel Temer escalou um ministério sob medida para assegurar uma ampla maioria no Congresso Nacional. Exceto os deputados fiéis até o fim a Dilma Rousseff, todas as outras bancadas na Câmara de alguma forma foram contempladas na montagem do novo governo. Com o PMDB no Senado, Temer enfrentou dificuldades até os 45 minutos do segundo tempo.

Na quarta-feira, era dado como certa a escolha do senador Eduardo Braga, apoiado por Renan Calheiros, para o Ministério da Integração Nacional. Braga, no entanto, não participou da votação que aprovou a abertura de processo contra Dilma Rousseff. Assim, saiu do páreo. Renan foi compensado com a indicação do consultor legislativo do Senado Fabiano Silveira para  o Ministério de Fiscalização, Transparência e Controle, novo nome da CGU.

O cobiçado Ministério da Integração caiu no colo do senador Eunício Oliveira. Entrou na roda o nome do vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena. Aí, desagradou ao mesmo tempo a Renan e a turma de Temer. Esse impasse chegou a atrasar a posse da nova equipe. A forma encontrada para superar essa divergência entres caciques do PMDB foi a nomeação para a Integração Nacional do ex-ministro Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho.

Eunício não passa recibo. ” O Gaudêncio seria ministro. Mas resolvi abrir em favor do Helder”, justificou o líder do PMDB. Para quem tem como projeto presidir o Senado agradar a Renan, Jucá e Jader faz parte do cami

 

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