Temer não consegue quebrar o gelo com a CNBB

Papa Francisco. Foto: Mazur/catholicnews.org.uk

Michel Temer quer quebrar o gelo nas relações de seu governo com a Igreja católica. De uma maneira geral, os bispos não gostaram do impeachment de Dilma Rousseff.

Em uma tentativa de abrir o diálogo, Temer pediu ao senador Cristovam Buarque para fazer um sondagem junto à cúpula da Igreja. O alvo foi Dom Sérgio da Rocha, presidente da CNBB, Arcebispo de Brasília, recém promovido a Cardeal pelo Papa Francisco.

O resultado não foi bom. Os bispos mantêm suas restrições. Desconfiam do governo Temer e ainda questionam a legitimidade do processo de derrubada de Dilma.

Seguem na mesma toada do Papa Francisco. Logo após o Senado cassar o mandato de Dilma, o Papa pediu ao mundo para orar pelo Brasil, que passa “por um momento triste”. Desde então, o Vaticano não baixou a guarda.

Desde o berço, o PT foi acalentado pela Igreja, que, com suas comunidades eclesiais de base, o transformou em um partido nacional, com penetração nos mais variados rincões do país.

 

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