Entre vida e morte, o governo Bolsonaro não titubeia: a morte é a opção preferencial. O Orçamento da União proposto para o próximo ano deixa isso bem claro. O projeto do Executivo prevê 5.8 bilhões a mais para as despesas militares do que com a Educação! Isso é um absurdo, um crime contra o futuro da nossa juventude e de toda a população.
E o que dizer de reduzir os recursos para a Saúde em meio à maior crise sanitária da história do país? São 7 bilhões a menos. Só muita insensibilidade política e falta de humanidade para levar adiante este Orçamento. Caberá ao Congresso Nacional, sem hesitar, corrigir esses absurdos e distorções.
O governo Bolsonaro não perde também uma oportunidade de desmantelar o Estado. Pretende retirar 2 bilhões da verba destinada ao Censo do IBGE previsto para esse ano e que já foi transferido, por causa da pandemia, para 2021. E o objetivo é também reforçar o orçamento da Defesa, entre outros.
Os números coletados pelo Censo a cada dez anos são a pesquisa mais detalhada sobre a realidade de cada canto do país e fundamentais para a definição de políticas públicas. Em especial, para as áreas sociais e de assistência, de vital necessidade no atendimento às populações mais carentes. Com os números defasados, o prejuízo para o planejamento dessas políticas é incalculável.