O presidente interino, Michel Temer, decidiu que não haverá contingenciamento de gastos na programação orçamentária e financeira do próximo bimestre, que será enviada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento.
Michel Temer concordou hoje com os argumentos do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que o corte de gastos sem uma avaliação mais realista da arrecadação dos impostos no segundo semestre seria uma decisão precipitada.
Quando Henrique Meirelles anunciou a estimativa de arrecadação de R$ 1,077 trilhões para 2016 e o déficit primário de R$ 170,5 bilhões, disse que eram números realistas. Meirelles enfatizou a importância da autoridade monetária trabalhar com informações críveis para conquistar a confiança dos agentes econômicos.
A Receita Federal ficou de fazer uma revisão das estimativas de arrecadação do segundo semestre em um cenário econômico um pouco melhor do que o atual, onde o governo poderia contar com mais recursos. Se o governo tiver que fazer algum aperto nas contas, ficará para depois de setembro.