“As ruas no entorno do sindicato se enchem. Milhares de brasileiros, homens e mulheres, vindos dos quatro cantos do País, se postam em frente ao sindicato histórico, prometendo defender o presidente. Dirigentes de movimentos sociais se revezam no carro de som discursando para o povo que chega”.
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O trecho aspado acima é reprodução do item 2, do Boletim 02, do Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia. Abaixo do título do volante virtual, “São Bernardo do Campo, 14h30”.
Talvez o sufeta de Curitiba, Sérgio Moro, tenha errado na sua estratégia. Não seria a primeira vez. O juiz-mor da Lava-Jato foi o autor da desastrada condução coercitiva de Lula.
Entre observadores menos exaltados da hodierna cena política brasileira há quem considere que Moro, com seu último despacho, concedeu 24 horas para que PT & Cia se organizassem. Ou seja, há um ano, quando Moro decretou a condução coercitiva, deveria ter apenas determinado um depoimento.
Um ano depois, quando poderia ter surpreendido sua principal presa, o sufeta piscou. Desta vez, a prisão do maior líder popular da história do Brasil pode custar muito mais caro.