CIBELE MOREIRA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
De janeiro à primeira quinzena de março, a Secretaria de Saúde registrou 453 casos prováveis de dengue em residentes do Distrito Federal. O número representa uma queda de 25,37% em relação ao mesmo período do ano passado: 607.
No caso de pessoas que moram em outras unidades da Federação, foram computadas 23 notificações prováveis neste ano. Em 2017, o montante era de 122 — 81,15% a mais. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) por meio do Informativo Epidemiológico nº 11.
As regiões administrativas que registraram o maior número de casos foram Planaltina (95), Samambaia (61), Paranoá (45), Itapoã (44) e Taguatinga (33).
O boletim aponta que a maioria dos registros se deu na faixa etária de 20 a 49 anos (42,57%). Não houve registro de casos graves ou óbitos no período.
Febre chikungunya, zika vírus e febre amarela
A febre chikungunya apresentou 15 incidências prováveis neste ano — 14 em moradores do Distrito Federal e uma de outra unidade federativa.
Outra doença transmitida pelo Aedes aegypti, a contaminação provável pelo zika vírus foi registrada em seis residentes do DF. Houve uma redução de um caso provável na capital federal em relação ao informativo anterior, devido ao encerramento de investigação como caso descartado.
No caso da febre amarela, a Saúde contabilizou 42 casos notificados, dos quais 37 de habitantes locais. Desses, 35 foram descartados, um está em investigação e um já foi confirmado.
O caso confirmado evoluiu para cura e não se deslocou para fora do DF nos 15 dias que antecederam o início dos sintomas. Os cinco casos suspeitos em residentes de fora foram descartados.